Brumado: Tumulto e quebra-quebra no HMPMN deixa médicos e funcionários assustados

Confusões com agressões e quebra-quebras são cada vez mais comuns no HMPMN (Foto: 97NEWS)

O corredor do pronto-socorro do Hospital Municipal Professor Magalhães Neto virou novamente um palco de conflitos, desta vez decorrente de uma confusão causada por três pacientes na noite da última quarta-feira (27). De acordo com o boletim de ocorrência, um homem de identidade não revelada chegou à unidade hospitalar com o queixo quebrado após uma confusão que havia acontecido após o jogo do Brasil em um bar localizado na Rua Cel. Tibério Meira. Segundo testemunhas, três homens com sinais de embriaguez começaram a brigar no estabelecimento motivados, segundo informações, por discussões envolvendo o desempenho da seleção brasileira. Durante as agressões, um dos homens foi atingido com um soco no queijo e teve que ser hospitalizado. Mesmo diante disso, prestes a ser atendido, um dos agressores, extremamente alterado, não satisfeito foi até o setor e tentou-o agredir mais uma vez a vítima. Na ação houve quebra-quebra e muito “empurra-empurra”, tanto que um guarda municipal foi agredido e a Polícia Militar teve que ser acionada. Ao perceber a chegada da viatura no local, agressor e vítima saíram correndo do local, pulando muros do SAMU 192 que fica anexo ao Hospital Municipal.

A sala de atendimento é uma zona constante de tensão (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

Segundo os pacientes, a correria foi tamanha, tanto que médicos e enfermeiros ficaram muito apreensivos e temerosos diante da confusão. O caso foi registrado na Delegacia e a Polícia Civil vai usar as imagens de monitoramento do Hospital para identificar os homens que causaram a confusão. Uma das enfermeiras que trabalha na unidade relatou à nossa equipe que essa não é a primeira vez que confusões desse gênero acontecem no local e que funcionários estão até pensando em pedir demissão por medo da insegurança. Apesar que, segundo a enfermeira, toda vez que a PM é acionada, os policiais chegam ao local imediatamente, o que traz um certo conforto e tranquilidade aos funcionários. Mas ainda segunda ela, os guardas municipais já deveriam trabalhar armados na unidade, que acaba sendo constantemente danificada com as sessões de quebra-quebra causadas por usuários insatisfeitos do Hospital. A direção do Hospital Professor Magalhães Neto não se pronunciou sobre o caso.