Brumado: Empresário quer maior enfrentamento das autoridades no combate à violência

O empresário Edmilson Aguiar quer um maior enfrentamento das autoridades contra à criminalidade em Brumado (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

O empresário Edmilson Aguiar, conhecido popularmente como “Nê Capeta”, proprietário da usina de beneficiamento de asfalto, a qual foi alvo da ação de 5 elementos encapuzados no início da noite do último sábado (05), afirmou ao 97NEWS que a violência é um dos principais problemas em Brumado e que as autoridades têm que agir com maior rigor contra a criminalidade. Ele relatou que tem o seu empreendimento que fica no perímetro do anel viário da BR-030 há 5 anos e que nunca tinha sido alvo da ação de marginais. Muito consciente ele afirmou que “a violência é apontada como o principal problema a ser resolvido em nosso país que passa por um momento de tensão e muito intranquilidade, onde os bandidos estão soltos em nossas ruas, enquanto, nós, cidadãos de bem, temos que nos trancafiar em nossas residências”. Elevando o tom ele disparou que “em Brumado nós temos motivos de sobra para ficar preocupados, só o que aconteceu com o meu vigia, que foi espancado, recebeu coronhadas na cabeça e depois foi amordaçado por 5 elementos encapuzados, sendo 3 armados, já comprovaria isso. Então essa tese de que aqui é uma cidade pacata é totalmente infundada, por isso, tem que existir um maior enfrentamento das autoridades que tem que ampliar e muito o combate à criminalidade”. Ele aproveitou para falar que iria dar uma recompensa para quem encontrar o veículo que foi levado pelo bando, uma pick-up Strada, cor branca, ano 2002, de placa policial OKU – 6332, que foi vista transitado no município vizinho de Aracatu.Para complementar existe um forte apelo popular para o aumento do efetivo da Polícia Militar, para que as rondas sejam ainda mais ostensivas, o que, no mínimo, iria aumentar a sensação de segurança, mas, essa possibilidade ainda parece distante, pois Brumado ainda é uma companhia e não há previsão que venha a ser elevada a batalhão, isso poderia acontecer, caso o Presídio entrasse em funcionamento, mas, até agora, devido aos entraves burocráticos, o mesmo está se tornando uma espécie de “elefante branco”.