Caso Regimalço: Justiça revoga prisão preventiva da esposa que é suspeita de ser mandante da morte do lavrador

A suspeita de ter sido a mandante da morte do lavrador teve a sua prisão temporária revogada pela Justiça (Foto: 97NEWS Conteúdo)

O “Caso Regimalço” ainda não foi totalmente desvendado pela Polícia. O fato que ocorreu na Comunidade de Paris de Matias, município de Aracatu, no dia 22 de julho de 2017, ganhou uma grande repercussão, já que além da morte cruel da vítima por apedrejamento, o possível executor foi encontrado morte envenenado na zona rural de Barra da Estiva. A principal suspeita pelo homicídio qualificado foi a própria esposa do lavrador, Marta Dias de Barros (33), foi presa, já que os indícios dela ter sido a mandante do crime eram muito fortes, segundo a Polícia. Custodiada há 8 meses pelo artigo 121 do CPP, a acusada teve a revogação da sua prisão preventiva por meio de uma decisão judicial da Vara Crime da Comarca de Brumado. Segundo as alegações, não foi concluído o processo de instrução, então, diante disso, de acordo com os artigos 312 e 313 do CPP, não se justifica mais a custódia da acusada, já que isso iria de encontro ao princípio da razoabilidade, se criando assim um constrangimento ilegal, pois uma pessoa não pode ficar mais tempo presa além do que a lei determina. A acusada, porém, vai ter que se apresentar regularmente à Comarca até que seja concluído o processo de instrução, que vai decidir se ela irá a júri popular ou não. A soltura acabou causando revolta na família do lavrador, que acredita ter sido ela a mandante da morte. Confira abaixo a decisão da Justiça: 

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