Nova onda de reclamações contra o HMPMN tem até injeção em cima da roupa; secretário garante apuração

As reclamações contra o atendimento do HMPMN são constantes (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

As reclamações contra o atendimento prestado no Hospital Municipal Professor Magalhães Neto em Brumado sempre fizeram parte do “cardápio” da mídia local. A queda de braço entre a população e os funcionários da unidade parece ser “eterna”, pois, constantemente a indignação é postada nas redes sociais. Mas, apesar disso, avanços significativos ocorreram, mas, os mesmos acabam sendo “sufocados” por algumas atitudes isoladas. Nesta segunda-feira (12) duas pacientes entraram em contato com a redação do 97NEWS para protestar contra o que elas definiram como “total descaso”. A primeira situação aconteceu com a avó da dona de casa Érica Mabene Ferreira, que muito indignada alegou que a idosa de 86 anos, que passou mal, não recebeu a ficha de prioridade, enquanto, segundo ela, um jovem de 22 anos acabou sendo rapidamente atendido. “Que critérios são esses, eu não consigo entender, minha mãe ficou esperando horas para ser atendida, enquanto um rapaz novo foi logo atendido. Alguma coisa está errada nessa história”, declarou.  Nós entramos em contato com o secretário municipal de Saúde, Claudio Feres, que fez questão de salientar que “nós já fizemos campanhas sistemáticas que o hospital é para casos de urgência e emergência, pacientes com perfil de UBS terão que esperar o atendimento” e ainda destacou que “no hospital não existe prioridade, só em casos de urgência e emergência, o atendimento é feito por gravidade. Se ela tivesse buscado uma UBS teria resolvido o problema com muito mais facilidade”.

O índice de pessoas que procura o Hospital Magalhães Neto ainda é muito alto, mesmo com todas as campanhas feitas pela SMS para se procurar primeiramente as UBS (Foto: 97NEWS Conteúdo)

Já o segundo caso ocorreu com a babá Patrícia Costa Regina (38), que, após ter ido ao PSF do Bairro São Félix, foi encaminhada ao HMPMN com um quadro preocupante de alergia e hipertensão. Ela explicou que “eu cheguei lá por volta das 07h30m encaminhada pela UBS e, mesmo assim, o atendimento só aconteceu às 13h. O médico e a enfermeira foram muito rudes, chegando ao ponto de eu receber uma injeção por cima da roupa, coisa que eu nunca vi na minha vida”. Ela ainda descreveu que “se não fosse pela intervenção de uma parente minha, eu nem sei o que teria acontecido, pois estava realmente muito mal, com o rosto muito inchado e comum quadro de pressão alta muito preocupante”. Segundo o secretário Claudio Feres a situação será totalmente investigada e ele prometeu total apuração dos fatos. Especulações dão conta que os próprios funcionários estariam fazendo “corpo mole” como forma de retaliações e também no intuito de derrubar o titular da pasta.