A morte do Facebook: Grandes jornais deixarão de publicar suas matérias jornalística na página social

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Mais um veículo de comunicação deixará de publicar suas matérias no Facebook. Desta vez foi o jornal Folha de S. Paulo, que anunciou nesta quinta (8) que não usará a página social para compartilhar seu conteúdo jornalístico no Facebook. Segundo o jornal, o aplicativo virou um disseminador de fake news (notícias falsas) por utilizar um algoritmo que esconde os conteúdos profissionais dos usuários da rede. Em 2017, outros veículos de comunicações anunciaram a política de “dependência zero” das redes sociais tais como Facebook, Twitter, Instagram, Google, etc., ao defender a criação do “Facebras 100% brasileiro“. É a política de Zuckerberg que passou a privilegiar conteúdos de interação pessoal, de grupos familiares e afins, por exemplo, dificultando a sinergia de informações entre as tribos. Segundo os jornalistas, a criação de bolhas de opiniões e convicções seria território fértil para o ódio no Facebook. “Esses problemas foram agravados nos últimos anos pela distribuição em massa de conteúdo deliberadamente mentiroso, as chamadas ‘fake news’, como aconteceu na eleição presidencial dos EUA em 2016”, justificou. O fato é que o Facebook está fadado à morte porque esta rede social tende a perder cada vez mais relevância. Há várias previsões sobre a data do falecimento do aplicativo de Zuckerberg, que variam de 2018 a 2020. Nascido em 2004, o Facebook pode ter um fim trágico como teve o Orkut. Se o “queridinho” Facebook suplantou em 2012 o Orkut em número de usuários no Brasil, o que acelerou a desativação do concorrente da Google, agora, seis anos depois, muitos desses aficionados se dizem com o “saco cheio” do Facebook. Portanto, ao que parece, o fim está muito próximo.