Brumado: Moradores do Dr. Juracy apreensivos com as chuvas de fevereiro; ‘as obras da galeria podem ser destruídas’.

As obras foram paralisadas, o que causou apreensão nos moradores (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

Paralisadas desde agosto de 2017, as obras de recuperação da galeria de esgoto e também de águas pluviais situada na Rua Manoel Leobino, no Bairro Dr. Juracy, ao lado da UBS Dr. Paulo Vargas, já vinha preocupando os moradores da região, os quais estão convivendo há meses com o esgoto a céu aberto, que provoca mau cheiro, provocando muitos transtornos para as famílias. Mas, agora, a preocupação aumentou ainda mais, já que a previsão aponta para um período de chuvas logo no início do mês de fevereiro. Os moradores, entraram em contato com o 97NEWS e relataram que os atrasos com as obras são provocados por um impasse entre a prefeitura e a Embasa e que até a mobilidade urbana está sendo prejudicada. Com as obras a prefeitura interrompeu a passagem do esgoto que era despejado na galeria pelos moradores, desta forma a lama com dejetos das residências estão acumuladas gerando todos os transtornos aos moradores, além da grande quantidade de lixo que acaba sendo despejado dentro da galeria, o que deixa ainda mais crítica a situação.  Diante do crescente desconforto, uma comissão foi formada no intuito de acionar o Ministério Público Estadual a intervir na problemática, porém como os moradores viram alguns operários retornarem as atividades nesta segunda-feira (29), a comissão decidiu dar mais um prazo a fim para formalizar a ação caso se faça necessário. Em contato com o secretário municipal de infraestrutura, André Cardoso, fomos informados que “realmente existe um impasse com a Embasa, já que a adutora que abastece a cidade passa pelo local, mas isso já foi equalizado”. Questionado sobre a previsão sobre o final da obra, ele respondeu que “o problema agora são as máquinas, pois enfrentamos problemas mecânicos com o martelete e o rompedor e não conseguimos outros equipamentos para a substituição” e continuou argumento que “existe uma grande rocha no local e não podemos utilizar explosivos, já que o local é muito habitado, então, diante disso, encontramos uma saída que foi a introdução de uma massa expansiva na rocha e nos próximos 3 dias acreditamos que a rocha irá se romper e, com isso, as obras poderão ser finalizadas”. Sobre a questão da chuva ele declarou que “não há problema, pois seria feito o devido escoamento das águas. As obras não seriam destruídas como estão imaginando”. 

A rocha à flor da terra é agora o grande desafio para que as obras possam ser finalizadas (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)