Risco de epidemia: Infestação do Aedes aegypti coloca Brumado em alerta

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Em dezembro de 2017, um levantamento de infestação realizado pelos agentes de endemias do município já alertava a população brumadense sobre o aumento na infestação do Aedes aegypti. O indicador aponta que vários bairros estão em situação de risco para a ocorrência de dengue, zika e chikungunya, pois nelas alguns imóveis visitados continham uma porcentagem muito alta das larvas. A coordenação da Vigilância Epidemiológica (Vigep) e nem a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) se manifestaram sobre os dados, que também não são oficiais, o aumento foi constatado através do trabalho de campo dos agentes, que tem apontado uma elevação considerável nas áreas cobertas por eles. O número é considerado preucupante, uma vez que, bairros como: São Félix, Malhada Branca, Dr. Juracy e bairro do Hospital, foram coletadas várias amostras da larva do mosquito já em estado de pupa, prontos para eclodir. Outro fator que preucupa os agentes e a própria população em geral, é a quantidade reduzida de agentes, que hoje conta apenas com 22 combatentes, e segundo eles, seriam necessários cerca de 60 para cobrir os bairros e comunidades rurais. 

Mobilização da sociedade

Para que os alertas não se transformem em problemas reais, sobretudo ao longo do verão, os agentes convocam a população a cooperar. “Trata-se de mobilização e só se resolve o combate ao mosquito se cada um assumir a sua responsabilidade. Não há força pública capaz de eliminar todos os focos. A sociedade tem que assumir a responsabilidade e fazer o seu trabalho”, afirmou um dos agentes. Ele alertou que “nós estamos convocando a população para cuidar da eliminação dos focos”, dedicando um dia ao combate. “O ciclo de vida do mosquito é de uma semana. Se nós trabalharmos com determinação, nós vamos reduzir o número de mosquitos e a infestação”, acrescentou.