Saída temporária: Geddel e envolvidos em escândalos de corrupção passam Natal na cadeia ou em prisão domiciliar

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Envolvidos em um dos maiores escândalos de corrupção do Brasil vão passar o Natal na cadeira ou em prisão domiciliar, entre eles os empresários Joesley e Wesley Batista e Marcelo Odebrecht, além de políticos como Eduardo Cunha e Paulo Maluf. Após dois anos, o empresário Marcelo Odebrecht vai poder comer a ceia de Natal em casa. Situação semelhante é do doleiro Lucio Funaro, que na semana passada conseguiu prisão domiciliar. Já o ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho está em uma situação mais confortável. Foi beneficiado pelo presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Gilmar Mendes. Um habeas corpus que deixou livres o ex-governador e sua esposa, Rosinha Matheus, sem tornozeleira, sem restrições. O ex-ministro Geddel Vieira Lima e o deputado federal Paulo Maluf estão na penitenciária da Papuda. Eles vão passar o Natal apenas com os companheiros de cela. As empresas que fornecem alimentação aos presos mudaram o cardápio neste domingo e tanto Geddel como Maluf vão comer arroz com passas, tutu de feijão, batata e carne assada. Visitas só serão liberadas na quarta-feira. O ex-governador do Rio, Sérgio Cabral também passará por situação semelhante. Já sua esposa, Adriana Ancelmo foi beneficiada com prisão domiciliar.  Joesley e Wesley Batista passarão a noite trancados na cela sozinhos. Eduardo Cunha está no Complexo Médico Penal em Pinhais, sem visitas. Antonio Palocci também terá o mesmo tratamento. Ressalta-se que o presidente Michel Temer assinou decreto do indulto de Natal que prevê a redução e até mesmo a extinção da pena. Para condenados por corrupção que já tiverem cumprido um quinto da pena podem passar pela última vez o Natal na cadeia. O decreto foi criticado por integrantes da Operação Lava Jato que apontaram que o indulto “facilita a concessão de perdão total da pena a condenados por crime de corrupção”