PSB nacional pressiona e quer uma vaga para Lídice na chapa de Rui; ruptura poderá acontecer

As especulações sobre uma possível ruptura entre o PSB e o PT começam a ganhar força nos bastidores do poder (Fotos: Daniel Simurro | 97NEWS)

A senadora Lídice da Matta (PSB), que subiu, recentemente, "nas tamancas" e protestou de forma veemente pela exclusão de seu nome das pesquisas Record Bahia/Instituto Paraná, agora, vai ter motivos para ficar mais otimista, já que, uma informação de bastidores que circula com intensidade nos corredores do poder, revela que o PSB Nacional "bateu o martelo" e exige que ela seja novamente candidata ao senado, não importando a composição. Isso, automaticamente criou um clima de mal estar entre a senadora e o governador Rui Costa, ou seja, se acena um possível rompimento entre o PSB e o PT. Outro fato que corrobora nesse sentido é que o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, foi intransigente nesse sentido, pois vem afirmando, sistematicamente, que está no hora do PSB largar o "papel" de protagonista e começar a exercer o protagonismo da história. Essas declarações vêm mesmo deixando a Lídice numa "saia-justa" já que ela, até hoje, vem se mantendo a sua fidelização ao PT, além de ser amiga pessoal de Jaques Wagner, que irá disputar uma cadeira no Senado Federal pelo grupo governista. A nova postura do PSB deverá trazer também dificuldades para os prefeitos do PSB na Bahia, como é o caso de Brumado, onde o prefeito Eduardo Vasconcelos, - que vem cobrando de forma incessante por ações do governo do estado para o município -, se esforça para manter a parceria com Rui Costa, que, inclusive estará em Brumado no próximo dia 21, tendo como o seu maior compromisso a inauguração da logística da UTI. Vale ressaltar que o apoio dos deputados federais Waldenor Pereira (PT) e Daniel Almeida (PC do B) vem sendo muito positivos nesse sentido de dotar o município de uma estrutura de alta complexidade na área de saúde pública, tanto que o processo de formação do Consórcio Regional, que estava emperrado, já está praticamente concluído, faltando apenas uma assinatura dos 21 participantes, justamente, graças ao apoio desses parlamentares. A tensão deverá continuar e se acentuar ainda mais nos primeiros meses de 2018, mas, as "fichas" deverão ir para a "mesa da acomodação" projetando que o PSB e o PT irão caminhar juntos no pleito de 2018.