Malhada de Pedras: Guardas Municipais se mobilizam na busca de conquistas para a categoria

A administração municipal de Malhada de Pedras disse não poder atender as solicitações dos guardas municipais (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

A função da Guarda Municipal vem ganhando força em todo o Brasil, já que além da importância da preservação do patrimônio público, a entidade também vem participando de uma forma muito mais ativa da área de segurança pública. Em vários municípios, especialmente os de pequeno porte, a GCM ainda realiza a sua função de forma precária, sem que os seus direitos trabalhistas e conquistas em outras áreas sejam observados, além de não contarem com uma logística adequada. Este seria o cenário da GCM de Malhada de Pedras, um município da região sudoeste que tem cerca de 10 mil habitantes. Segundo contatos de membros do órgão com a redação do 97NEWS, a categoria está se mobilizando para buscar a valorização e o pagamento dos seus direitos que são garantidos pela Constituição Federal, como o adicional noturno e a periculosidade. Segundo eles, desde o início da atual gestão esses direitos não vêm sendo observados e, agora, após uma consulta a um advogado trabalhista, os guardas municipais iniciaram uma campanha amistosa no sentido de que os valores sejam repassados. Eles enviaram um requerimento a administração municipal, na qual a mesma informou, que, no momento, não há condições de pagar o adicional noturno e a periculosidade, já que a crise econômica afetou as finanças públicas, com uma queda da arrecadação. Também foi informado que assim que houver uma melhoria da arrecadação, o município, que reconhece os direitos da categoria, deverá atender a solicitação dos guardas municipais. Frustrados por não terem seus direitos reconhecidos, os guardas municipais de Malhada de Pedras deram entrada numa ação judicial. Segundo eles, a situação dos 3 guardas municipais que trabalha no período noturno é cada vez mais precária, pois não existe transporte para a ronda, o que faz com que um fique fixo no centro de saúde, outro na creche e o outro numa garagem que guarda máquinas da prefeitura, com isso, eles argumentam que a cidade e o patrimônio público acabam ficando sem a vigilância devida.