Prêmio da Mega que saiu para BA é superior à renda anual de Teofilândia

Parte do prêmio da Mega-Sena da Virada que será dividido entre 22 funcionários de um hospital em Teofilândia, a 194 km de Salvador, é superior à arrecadação anual de todo o município. A prefeitura local informou ao G1, na noite desta quinta-feira (2), que Teofilândia acumula uma renda de R$ 42 milhões ao ano. O prêmio que será dividido entre os apostadores baianos é R$ 56 milhões.

De acordo com a gestão municipal, dos 22 funcionários do Hospital Municipal Waldemar Ferreira de Araújo que apostaram no bolão contemplado, apenas o motorista de uma das ambulâncias não cumpriu expediente nesta quinta, sendo substituído por um colega.

Por meio de nota oficial, a Secretaria de Saúde do município diz que as escalas estão sendo cumpridas normalmente. “Já estão previstos escalonamentos extras de servidores para caso de um número maior de ausências de funcionários nestes próximos dias”, informa a unidade.

'Por um triz'
Um funcionário do Hospital Municipal Waldemar Ferreira deixou de participar do bolão vencedor da Mega da Virada, organizado por colegas da unidade de saúde, porque resolveu viajar.

Em entrevista ao G1 nesta quinta-feira, o homem, que prefere não se identificar, revelou que o nome dele era um dos primeiros da lista do bolão, mas foi excluído pela falta de pagamento no dia da aposta. "O organizador do bolão resolveu adiantar a aposta e como eu viajei e acabei não pagando, meu nome foi retirado da lista", disse o funcionário.

Segundo ele, quando soube que a aposta teria sido uma das vencedoras da Mega da Virada, o arrependimento foi imediato. "Poxa, não fale não. Fiquei abatido, mas vou torcer pelos colegas. É assim mesmo. Eu sou tranquilo e Deus prepara tudo no tempo certo. Vou aguardar agora a próxima vez e não deixar mais de jogar", contou ao G1. Ele ainda disse que o bolão foi organizado por um dos motoristas da ambulância do hospital.

Ao ser perguntado sobre algum pedido de demissão ou alguma mudança na rotina da unidade de saúde, o funcionário informou que a maioria dos participantes do bolão está de férias e só deve retornar em fevereiro, se retornarem. "Eles estão levando a vida normal, tem muitos viajando. Até agora não tem nada resolvido. Acredito que alguns devem pedir afastamento até mesmo por questões de segurança, mas não posso afirmar", disse. "Todos os que venceram são pessoas humildes e merecem esse prêmio", conclui.

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