Brumado: Inspetor da ADAB garante rigor na fiscalização contra o abate clandestino; 'é crime e da prisão'

O médico veterinário Clemente Fernandes Alves garante que a situação é muito mais grave do que se imagina (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

A questão do abate clandestino em Brumado que para muitos estaria totalmente resolvida, já que o município é servido por um frigorífico, ainda é um grande desafio para as autoridades sanitárias, que apontam que o índice desse ilícito no município e na região chega à casa dos 70%. Visando maiores esclarecimentos sobre essa situação, o 97NEWS ouviu o inspetor e fiscal da ADAB de Brumado, o médico veterinário Clemente Fernandes Alves (63) que garantiu que "a situação é muito mais grave do que se imagina, pois esse tipo de ação criminosa ainda acontece muito em nossa região e isso é grave e dá prisão de 2 até 5 anos".  Ele ainda alertou que "iremos intensificar a fiscalização e o rigor será alto, pois não podemos permitir que vidas humanas estejam em risco devido a esse tipo de comportamento proibido, que está pagando para ver, pode ter certeza que verá" e emendou destacando que "infelizmente o abate clandestino é o nosso grande desafio, mas com muito trabalho e dedicação vamos fazer um combate ostensivo e buscar eliminar ao máximo essa ação". O veterinário ainda fez um comunicado sério ao citar que "muitos animais abatidos clandestinamente podem ter botulismo, tuberculose ou brucelose, então o risco de se contrair uma moléstia grave que ataca o cérebro é grande". E finalizou declarando que "mesmo tendo dois frigoríficos na região, um em Brumado e outro em Conquista, o abate clandestino acontece em vários municípios da região. Quero chamar a atenção para um próximo de Brumado, no qual já foram registradas 3 mortes por doenças causadas pelo consumo de carne irregular. A coisa é muito mais grave do que se pode imaginar".

Segundo o inspetor da ADAB os abates clandestinos continuam com um índice alto na região (Foto: 97NEWS Conteúdo)