'Minha saída do PMDB não tem qualquer ligação com os episódios envolvendo Geddel', garante Manelão

Foto: Luciano Santos l 97News

Após as grandes polêmicas envolvendo o nome que há anos foi considerado um dos maiores políticos da Bahia, o ex-ministro Geddel Vieira Lima, que ainda ocupa o cargo de presidente do PMDB, o qual foi preso após ter sido encontradas várias malas com R$ 51 milhões em um apartamento de um suposto amigo, tendo como forte substância incriminadora o fato de ter sido detectadas impressões digitais de Geddel em várias notas, o 97NEWS ouviu nesta sexta-feira (12), o atual presidente da sigla em Brumado, Emanoel Araújo Lima (Manelão), o qual, logo de início comunicou que estará deixando a presidência da legenda nos próximos dias. Ele que é empresário da área de comunicação e também exerce a função de radiliasta, diz que sua saída já estava decidida, mesmo antes dos escândalos de corrupção envolvendo Geddel Vieira, então, segundo ele "a decisão já tinha sido definida e não tem nenhuma ligação com o episódio das malas e da prisão". Manelão ainda afirmou que sua saída do partido é parte de uma estratégia política que visa a conquista de uma cadeira na Assembleia Legislativa em 2018. “Na última eleição para deputado, o coeficiente da sigla do PMDB era de 40 mil votos, e em outros partidos, nós vimos vários deputados sendo eleitos com metade desses votos”. Ele ainda destacou que "em 2014 tive 9 mil votos em Brumado, o nome Manelão hoje já faz parte do cenário político e várias lideranças já se reuniram comigo, mas, ainda não fechei com ninguém, ainda tenho muito que trabalhar, o meu foco é o povo de Brumado e não interesses pessoais”. Fontes ouvidas pelo nossa equipe disseram que Manelão já foi sondado pelos partidos PT, PV e por último o PCdoB, partido do vice-prefeito, Édio Continha.