Violência: Coordenador da 20ª Coorpin faz balanço das últimas ações da Polícia Civil

O competente coordenador da 20ª Coorpin, Dr. Leonardo Rabelo, ressaltou o empenho de toda a equipe da PC na busca de desvendar os crimes cometidos em Brumado e região (Foto: Daniel Simurro | 97NEWS)

Brumado voltou a ter uma página policial bem movimentada, inclusive com o registro de vários óbitos. Diante deste quadro que dimensionou ainda mais as preocupações da população e das autoridades. Buscando um apanhado mais minucioso da situação, a equipe do 97NEWS ouviu o coordenador da 20ª Coorpin, Dr. Leonardo Rabelo, que, como sempre, foi muito receptivo à imprensa. Primeiramente ele explicou os últimos fatos que envolvem o homicídio de Marcos Araújo dos Santos, que ocorreu no Bairro Dr. Juracy no último dia 21 de agosto. Nesta segunda-feira (04) um dos suspeitos acabou morrendo em confronto com agentes da Polícia Civil. "Foi mais uma operação que, infelizmente, tivemos que fazer uso da força, pois, ao cumprir um mandado de busca e apreensão, a nossa equipe foi recebida com disparos por parte do suspeito, Leones Ferreira Costa, e, não nos restou alternativa se não revidar o confronto, no qual o suspeito acabou indo a óbito", ressaltou. Rabelo ainda fez questão de citar que "ele era considerado um elemento muito perigoso, que foi autor, ainda quando adolescente, de um latrocínio em 2010 em Barra da Estiva contra uma advogada. Ao atingir a maioridade, após cumprir medidas socioeducativas, ele voltou às práticas delituosas, sendo suspeito de vários assaltos na região" e ainda lembrou que "a arma que foi encontrada com ele, a qual foi usada contra nossos agentes, irá passar pela microcomparação balística para comprovar se foi a arma utilizada no homicídio do Dr. Juracy". Ao ser questionado sobre a recente onda de assalto na cidade, o coordenador tocou num ponto muito importante ao relatar que "o medo em denunciar e fazer a identificação dos criminosos ainda é um grande desafio, tanto que, num recente assalto a um posto de combustível, o proprietário do estabelecimento se negou a ceder as imagens do sistema de monitoramento, as quais comprovariam a autoria do delito. Então esse é mais um desafio que temos enfrentado". Sobre o "Caso Kauã" ele abordou que "esse é o caso que mais nos inquieta, mas continuamos trabalhando duro para desvendar esse crime que chocou toda Brumado. Estamos trabalhando com 3 linhas na investigação, o que vem dificultando, ainda mais que algumas pessoas ouvidas deram informações contraditórias".