Violência: Bahia registra 17 mortes de policiais civis e militares em sete meses

Foto: Conteúdo l 97News

Dezessete policiais, entre civis e militares, foram mortos na Bahia de janeiro a julho de 2017, segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-BA). A maioria das vítimas é formada por PMs. Dos 17 mortos, 14 foram militares e 3 foram civis. O maior número de casos ocorreu no interior do estado. As ocorrêncais na capital baiana somam 5, enquanto na região metropolitana somam 2. Durante todo o ano de 2016, a SSP registrou 24 mortes de policiais na Bahia. O número computado até pouco mais da metade deste ano já representa 70,8% dos casos ocorridos no ano passado. Das mortes de policiais registradas em 2016, 13 foram em Salvador, duas nas cidades próximas a Salvador e nove no interior. A assessoria de comunicação da Secretearia informou que não disponibiliza os dados por cidade -- apenas por região. Com relação aos crimes registrados até agora em 2017, a SSP-BA informou que 13 casos já foram elucidados, com 13 inquéritos remetidos à Justiça. Dos suspeitos de envolvimento nesses crimes, nove foram presos e oito mortos em confrontos com policiais. Dos 24 crimes registrados em 2016, 21 foram elucidados. No mesmo ano, 26 pessoas suspeitas de envolvimento nas mortes de agentes foram presas e 14 morreram em confronto. Os dados relativos a policiais que foram baleados esse ano mas que conseguiram sobreviver não foram divulgados pela secretaria. A SSP disse, em nota, que as investigações de crimes cometidos contra policiais são conduzidas por uma "Força-Tarefa" que trata exclusivamente desses casos. Com relação aos registros desse ano que ainda não tiveram um desfecho, o órgão informou que continua investigando e que os crimes já possuem autorias definidas e mandados de prisão solicitados à Justiça. A SSP ressaltou, ainda, que realiza constantes investimentos em capacitação, promovidos pelas instituições policiais com o objetivo de preparar os policiais para o que chamou de "adversidades e os riscos da profissão".