UPA de Brumado passa pelos últimos ajustes; inauguração deverá ocorrer no máximo em 3 meses

A ampliação do setor de Saúde Pública, que se iniciou há cerca de 12 anos atrás, quando o município começou a ser sede da microrregião que compreende 20 municípios, provocou uma sobrecarga dos serviços, já que uma população de cerca de 400 mil habitantes começou a ter Brumado como referência. Os avanços vêm sendo promovidos pelo tripé União, Estado e Município, só que ainda existe um longo caminho ser percorrido. Recentemente com a implantação da UTI no Hospital Municipal Magalhães Neto, os serviços em alta complexidade começaram a serem oferecidos, os quais poderão ser altamente dinamizados com a implantação da Policlínica Regional de Saúde, uma promessa do governo que vem esbarrando na resistência de alguns prefeitos que fazem parte do consórcio. Neste contexto positivo, o atendimento à população nas questões de urgência e emergência deverá também ter um salto muito significativo já que a UPA – Unidade de Pronto Atendimento, está passando pelos últimos ajustes.

A equipe do 97NEWS esteve na unidade na manhã desta quinta-feira (26), a qual fica localizada no Bairro Malhada Branca, e pode verificar que as obras de conclusão estão em ritmo acelerado. Segundo informações, o atraso de seu por alguns ajustes feitos no projeto inicial, já que alguns equipamentos adquiridos são de grande porte, os quais não passavam nas portas originais. Outras adequações também estão sendo feitas na estrutura, as quais devem ser concluídas no prazo máximo de 90 dias, quando deverá ser entregue à comunidade. A entrada em operação da UPA deverá desafogar muito o atendimento no Hospital Magalhães Neto que, em alguns dias, fica em forte clima de tensão, onde são registrados tumultos e até tentativas de agressões. A burocracia também foi outro entrave, como também as constantes mudanças no projeto, que, somadas à falta de recursos federais, atravancaram a obra que já deveria ter sido finalizada. Pelo menos Brumado não foi inclusa nas centenas de UPAs espalhadas pelo país estão fechadas por falta de dinheiro.