ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

Acidente grave entre carro e carretas deixa dois feridos em Vitória da Conquista

Perícia em local de crime na cidade de Guanambi é tema de artigo em Revista Científica Internacional

Unidade móvel do TRE-BA inicia atendimento em Malhada de Pedras

Câmera escondida em casa alugada registrava banhos dos moradores

Gusttavo Lima leva cavalo ao palco durante show e divide opiniões nas redes sociais

Apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe

Novo tratamento para gordura no fígado 'avançada'

Caravana Bahia Sem Fogo realiza semana intensa de prevenção e educação ambiental na Chapada Diamantina

Ciclista morre após acidente envolvendo motocicleta na BA-938 em Guanambi

Campanha usa título de eleitor gigante para chamar jovens para votar

Brasil atinge 1,6 mil mortes confirmadas por dengue

Belo chora em show após anunciar fim de casamento com Gracyanne

Brasil registra primeiro caso local de cólera em 18 anos; paciente é da Bahia

Confira os especialistas da semana na Clínica Mais Vida em Brumado

Gasolina chega a R$ 6,29 em Brumado, após reajuste das distribuidoras

Homem ateia fogo no próprio corpo em frente ao tribunal onde Donald Trump está sendo julgado


Brumado: Impasse sobre o empréstimo consignado dos servidores; entenda o caso

(Fotocomposição: 97NEWS)

No começo eram casos isolados, os quais acabaram sendo sequenciados sistematicamente fazendo com que o volume de procura ao empréstimo consignado pelos servidores da prefeitura municipal de Brumado junto à instituição bancária responsável aumentasse de forma considerável. Agora, o grande diferencial dos anos anteriores, já que o contrato foi renovado em 2017, é que esse procura está tendo um "final infeliz", ou seja, uma negativa por causa da instituição que vem alegando que a decisão é de cunho administrativo da gestão municipal. Nesse contexto alguns servidores procuraram a redação do 97NEWS e exprimiram seu descontentamento, já que, segundo eles é um direito adquirido e que não está sendo respeitado. "Eu já fui várias vezes no banco e a resposta que tenho é sempre a mesma, que o empréstimo consignado está desativado", relatou uma servidora que pediu reserva de identidade, a qual ainda emendou alegando que "não há uma resposta oficial, mas as informações que recebemos é que a ordem partiu da gestão municipal". A questão virou um impasse e foi parar no Ministério Público, já que foi entregue uma representação ao promotor Dr. Ruano da Silva Leite nesta quarta-feira (13) solicitando uma investigação por parte do órgão, tendo como base a Cláusula Segunda do contrato celebrado entre a Prefeitura Municipal de Brumado e a instituição bancária (foto acima).

O secretário municipal de Administração, João Nolasco, explicou o posicionamento da gestão municipal (Foto: 97NEWS)

Buscando maiores esclarecimentos sobre o fato, o 97NEWS falou com o secretário municipal de Administração, João Nolasco, o qual iniciou a sua argumentação citando que "desde maio, quando foi celebrado o novo contrato de concessão com a instituição bancária, adotamos algumas medidas justamente para preservar os servidores municipais, pois, como a crise econômica se avolumou, a busca por empréstimos aumentou muito". Ele ainda destacou que "então, diante disso, muitos servidores se descontrolaram e ultrapassaram e muito o limite de 30% do empréstimo consignado, já que algumas empresas operadores de crédito foram procuradas pelos servidores e fizeram os empréstimos sem maiores sondagens, o que afetou muito a integralidade dos vencimentos, chegando a ponto de alguns servidores terem mais da metade dos seus pagamentos comprometidas com o empréstimo, o que acabou trazendo transtornos e gerando um mal-estar para todos, pois, alguns deles, afirmavam que não tinham feito o empréstimo e que os descontos em seus contracheques estava errado". E muito seguro ressaltou que "devido a isso e evitando que novos empréstimos fossem feitos para piorar ainda mais a situação financeira de muitos servidores decidimos pelo bloqueio do empréstimo consignado até acharmos uma solução que venha a contemplar a todos, pois, os prejuízos poderiam atingir os cofres municipais, já que alguns empréstimos foram feitos em até 60 meses, o que é um tempo longo e, em caso da saída dos servidores dos quadros do município, a administração vigente teria que pagar a conta e isso não é justo". Questionado sobre um prazo para a liberação ele respondeu que "enquanto não fizermos um estudo de impacto mais detalhado, principalmente sobre os prazos, não poderemos precisar nada a esse respeito. Garanto que iremos buscar uma equalização, mas, até lá, pedimos aos servidores que entendam o nosso posicionamento".



Comentários

    Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.

Deixe seu comentário