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46ª CIPM inicia campanha contra a violência doméstica na região de Livramento de Nossa Senhora

Foto: Reprodução l Vídeo

A 46ª Companhia Independente de Polícia Militar (46ª CIPM) do município de Livramento de Nossa Senhora iniciou, esta semana, uma campanha contra violência domestica. Através do instagram, mensagens são direcionadas a mulheres que estão vúlneravies e são vítimas de agressões física, psicológica, política, econômica, patrimonial, moral ou sexual. A ideia, coordenada pela Companhia, tem como objetivo orientar as vítimas por meio das redes sociais e encorajá-las a denunciar via 190 ou no 77 99851-8241 para mulheres em Livramento de Nossa Senhora, Dom Basílio e Paramirim. Segundo 46ª CIPM, a queda nos registros durante a pandemia, indica que as vítimas estão com dificuldades em denunciar. "Outro dado relevante é que a violência doméstica, antes ocorrida em maior número por homens que tinham vínculo conjugal e afetivo com a vítima (marido, companheiro, namorado), hoje passam pelo perfil de filhos e irmãos agressores dessas vítimas" explicou a Major PM Cleise. Em vídeo, divulgado na pagina da 46ª CIPM no Instagram, a campanha orienta as vítimas sobre o atendimento à ocorrência nas Centrais telefônicas que podem ser acionadas não somente pela vítima, como também, por outra pessoa que possa denunciar o agressor em situação de violência doméstica. Veja o vídeo:

 



Contrário as expectativas, casos de agressões contra mulheres diminuem em Brumado

Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Órgãos ligados a segurança pública, temiam desde o início do isolamento social -- medida para prevenir a contaminação pelo Covid-19 --, pudessem trazer impactos nas políticas de enfrentamento à violência doméstica e familiar no Brasil. A expectativa era de que, o número de ocorrências fossem aumentando durante o período da pandemia, motivado, sobretudo, pelo fato de vítima e agressor passarem a conviver ininterruptamente. Mas essa expectativa não se aplica em Brumado, que segundo o delegado Samuel Paz, o município segue com um índice contrário ao que previam as autoridades de segurança pública. Em entrevista ao 97NEWS, o titular da 20ª Coorpin destacou que os casos de violência contra a mulher na Capital do Minério teve uma redução, ou seja, não houve casos flagranteados nesse tipo de ocorrência. "Ao contrário das expectativas, em Brumado teve uma redução nesses casos, não foram apresentados flagrantes e por ventura apareça, a vítima pode nos procurar. E se for um flagrante, pode ligar para o CICOM no 190 que a Polícia Militar vai até o local e detêm esse indivíduo para que formalizamos a ocorrência", disse o delegado. Sobre outras ocorrências, Samuel Paz ainda esclareceu que a Delegacia está funcionando 24 horas por dias, mas obedecendo todas as recomendações de segurança, recomendadas pelo Ministério da Saúde. "Estamos tomando todas as precauções da OMS, evitando aglomerações, realizando a higienização ampla e todos os EPIs necessários. Continuamos atendendo a população", afirma Samuel Paz, delegado titular da 20ª Coorpin.



Quarentena pode aumentar casos de violência doméstica no Brasil

Foto: Reprodução

No Brasil, correm na justiça mais de um milhão de processos relacionados à lei Maria da Penha. Os dados são do Conselho Nacional de Justiça. E esses números podem aumentar diante do cenário de confinamento que de desenha no Brasil, com a pandemia do coronavírus. A experiência chinesa mostra que o número de denúncias triplicou nos três meses de reclusão a que foram impostos aos cidadãos chineses. Segundo a ONG Weiping, de defesa à mulher, o número de consultas aumentou em três vezes durante a quarentena. Segundo o criminalista Leonardo Pantaleão, o assunto é preocupante e não pode ser deixado de lado. "Enfrentar a pandemia é uma tarefa árdua que tem concentrado todos os esforços das autoridades. Mas essa questão da violência doméstica no Brasil é crescente e deve ter uma atenção especial das autoridades. Em São Paulo já existe um aplicativo que ajuda a mulher a denunciar. A Internet pode ser um grande aliado nessa questão", comenta Pantaleão, que é professor com Mestrado em Direito das Relações Sociais pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC), Doutorado na Universidad Del Museo Social Argentino, em Buenos Aires e Pós-graduado em Direito Penal Econômico Internacional pelo Instituto de Direito Penal Econômico e Europeu (IDPEE) da Universidade de Coimbra, em Portugal.



Brumado: Município continua registrando casos em relação a violência contra a mulher

Coordenadora do Creas Chico Xavier, Janine Caldeira - Foto: Luciano Santos l 97NEWS

Os dados divulgados pelo Monitor da Violência indicam que a violência contra a mulher permanece como a mais cruel e evidente manifestação da desigualdade de gênero no Brasil. A sociedade, cada vez mais entregue à hipocrisia política e populista daqueles que estimulam a violência como resposta pública ao medo e ao crime, ignora que não há lugar seguro para as mulheres no país. A violência compõe um cotidiano perverso sustentado por relações sociais profundamente machistas. A Bahia foi o estado brasileiro que registrou a maior quantidade de mortes violentas em 2019, segundo dados divulgados no mês de fevereiro, pelo Monitor da Violência. O estado baiano registrou 5.099 mortes violentas em 2019. Destas, 4.889 foram enquadrados como homicídio doloso, 143 como latrocínio e 67 como lesão corporal seguida de morte. Essa realidade infelizmente também chega ao município de Brumado. Segundo a coordenadora do Creas Chico Xavier, Janine Caldeira, embora seja preciso comemorar as lutas e vitórias das mulheres, também é importante registrar o crescimento da violência doméstica na cidade. Segundo ela, mesmo com palestras no sentido de educar e combater o aumento desses índices, a violência contra as mulheres só aumenta no país. Com relação a Brumado, Caldeira realtou que  “em 2018, foram 24 casos; em 2019, 18 casos e, de janeiro a março deste ano, já são 7 casos". Mas de acordo com ela, esses números estão bem abaixo da realidade, fazendo alusão aos casos que não são denunciados. Na oportunidade, a coordenadora explicou que neste mês de março os técnicos do Creas irão falar aos estudantes acerca do assunto. “Neste mês, a gente está cheio de atividades. Temos as nossas reuniões pra falar sobre a violência contra a mulher. Os dados de feminicídio só vêm crescendo e as pessoas acham que isso não acontece perto da gente”, relatou. 



Brasil tem alta no número de feminicídios em 2019

Foto: Reprodução l G1

O Brasil teve um aumento de 7,3% nos casos de feminicídio em 2019 em comparação com 2018, aponta levantamento. Segundo o site G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. São 1.314 mulheres mortas pelo fato de serem mulheres – uma a cada 7 horas, em média. A alta acontece na contramão do número de assassinatos no Brasil em 2019, o menor da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O país teve 19% menos mortes em 2019 que em 2018. Se forem consideradas apenas as mortes de mulheres, o que inclui também os casos que não são classificados como feminicídios, houve uma diminuição de 14% – menor, mas, ainda assim, um recorde. É o segundo ano seguido em que o número de mulheres vítimas de homicídios cai, mas os registros de feminicídios crescem no país. Em 2019, houve uma alta de 12% nos feminicídios e uma queda de 6,7% nos homicídios dolosos de mulheres. O primeiro levantamento sobre feminicídios no país foi publicado em 2018 e, desde então, ele é feito todos os anos. No próximo domingo (8), é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Desde 9 de março de 2015, a legislação prevê penalidades mais graves para homicídios que se encaixam na definição de feminicídio – ou seja, que envolvam "violência doméstica e familiar e/ou menosprezo ou discriminação à condição de mulher". Os casos mais comuns desses assassinatos ocorrem por motivos como a separação.



Quatro das dez cidades mais violentas do país são da Bahia, aponta levantamento

Foto: Reprodução l TV Bahia

Dados divulgados na segunda-feira (5) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública apontam que dos dez municípios mais violentos do país, quatro são da Bahia. Simões Filho, na região metropolitana de Salvador, aparece no estudo com a quarta maior taxa de homicídios do país, com quase 120 assassinatos a cada 100 mil habitantes. Segundo o site G1, o avanço do tráfico de drogas é considerado um dos principais motivos desse índice. Foi o que mostrou o Atlas da Violência, que tem como base dados do Ministério da Saúde e que levou em consideração todas as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes no ano de 2017. Além de Simões Filho, outras quatro cidades baianas apareceram entre as vinte mais violentas do país: Porto Seguro, Lauro de Freitas, Camaçari e Eunápolis. Em relação ao último estudo, Eunápolis conseguiu melhorar o desempenho. Caiu da 2ª colocação para a 20ª, com uma redução de mais de 40 homicídios para cada 100 mil habitantes. Além do avanço do tráfico de drogas nos municípios baianos, o estudo fala que o estado tem adotado uma linha de enfrentamento e embrutecimento no uso das suas forças policiais, que tem ajudado a alimentar o ciclo da violência.



Bahia teve o maior número de homicídios do país em 2017, diz Atlas da Violência

Foto: 97NEWS

Dos 65.602 homicídios registrados no Brasil em 2017, 7.487 foram na Bahia. Em números absolutos, o estado possui o maior índice de assassinatos entre todos os 26 estados e o Distrito Federal. A variação demonstra um aumento de 4,4%, se comparado aos registros baianos de 2016. Esses dados são do Atlas da Violência 2019. Divulgado na manhã desta quarta-feira (5), o documento é feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) a partir de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde. De acordo com o estudo, no Brasil, 49.524 vítimas foram pessoas negras, entre os números, 6.798 foram na Bahia. Já as mortes de jovens foram 35.783 (com idades entre 15 e 29 anos) no Brasil, já a Bahia registrou 4.522 mortes. Os números também mostram os homicídios no sexo feminino, no Brasil foram 4.936 e 487 na Bahia. Os números também chama a atenção para as mulheres negras, foram 3.288 no Brasil e 417 na Bahia. O estudo destaca ainda os crimes contra a população LGBTI+, mas salienta que a invisibilidade do problema prejudica a produção oficial de dados e estatísticas. Dessa forma, o Atlas traz dois dados diferentes, mas apenas um com o número de homicídios. Com base nas denúncias feitas através do Disque 100, ele mostra que o Brasil registrou 193 assassinatos de LGBTs - em 2016, foram 85. Já na Bahia, o sistema registrou 18 mortes, 11 a mais do que no ano anterior.



Brumado: Homem é preso acusado de violência doméstica contra companheira

Foto: 97NEWS

A Polícia Militar prendeu nessa quarta-feira (22), um homem acusado de agredir e ameaçar a ex-companheira e os filhos em Brumado. De acordo com a PM, a mulher que não foi identificada, acionou a guarnição informando que seu ex-companheiro estava lhe ameaçando em frente a sua residência, localizada na Rua Padre Vieira no bairro Novo Brumado. Ao chegar no local, policiais do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) encontrou o autor batendo violentamente no portão da casa da vítima e deferindo ameaças, o PETO então conteve o indivíduo, e o encaminhou a Delegacia. A mulher informou aos policiais que ele já havia a agredido e ameaçado os filhos outras vezes, tendo inclusive ocorrências registradas.  A polícia encaminhou a vítima para a sede da Delegacia para prestar depoimento. O suspeito pode ser enquadrado na Lei Maria da Penha, que protege as vítimas de violência doméstica.



Vítima de feminicídio morre após ter ficado 30 dias internada em hospital

Yana acabou não resistindo (Foto: Divulgação)

A jovem barrerense Yana Lohanny Fernandes, de 18 anos, acabou falendo nesta quarta-feira (23) após passar 28 dias internada no Hospital Regional de Irecê, cidade no oeste da Bahia. Ela foi atacada a facadas, na casa do namorado, na zona rural do município. O homem é suspeito do crime. De acordo com a Polícia Civil, o caso ocorreu no dia 24 de dezembro do ano passado, na véspera de Natal. Yana Lohanny se preparava para uma confraternização com o namorado, quando foi atacada. Em seguida, o homem fugiu. A jovem foi socorrida e levada para o hospital. Ela passou por sete cirurgias ao longos desses 30 dias. Contudo, Yana Lohanny não resistiu. A garota foi enterrada na tarde desta quinta-feira (24), na cidade de Barreiras, na mesma região do estado.



Brasil registra recorde de mortes violentas em 2017

Foto: 97NEW

O Brasil registrou recorde de mortes violentas em 2017. Foram registrados 63.880 casos desse tipo durante o período. Na comparação com 2016, as mortes cometidas por policiais em serviço e de folga cresceram 20%. Os dados fazem parte da 29ª edição do Relatório Mundial de Direitos Humanos, divulgado nesta quinta-feira (17), que analisa a situação de mais de 90 países em todo o mundo. Em relação ao Brasil, o documento destaca o número de mortes causadas por policiais após a intervenção federal no Rio de Janeiro, entre fevereiro e dezembro de 2018. O relatório citou dados do Instituto de Segurança Pública carioca, que destaca que as mortes violentas aumentaram 2% no estado, enquanto as mortes cometidas pela polícia cresceram 44%. Segundo o documento, a demora em solucionar os casos de assassinatos contribuem para o ciclo de violência. “Um amplo estudo conduzido por criminologistas e jornalistas estima que o Ministério Público tenha apresentado denúncia em apenas dois em cada dez casos de homicídio no Brasil”, ressalta o documento. O levantamento também aborda as condições das prisões no país. Dados do Ministério da Justiça, utilizados como parâmetro, mostram que mais de 726 mil adultos estavam em locais que comportam apenas metade das pessoas que lá estão. No final de 2018, a estimativa do governo federal era que o Brasil tinha 842 mil presos. “A superlotação e a falta de pessoal tornam impossível que as autoridades prisionais mantenham o controle de muitas prisões, deixando os presos vulneráveis à violência e ao recrutamento por facções”, cita o documento.