Uma moradora da Rua Vereador Paulo Chaves, no bairro Jardim Brasil, usou o aplicativo whatsapp para alertar os moradores, sobre um possível golpe, em Brumado. No áudio a mulher relatou que homens que se fizeram passar por funcionários da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa) foram até a sua casa, e pediram para entrar na residência. "Eles disseram que queria verificar como era a encanação e se tinha algum vazamento", relata a moradora que ainda informou que os falsos funcionários o tempo todo forçava a entrada na residência. "Eles me perguntaram que horas meu marido chegava, e quem mais estava na residência", disse a jovem. Que logo depois pegou o telefone e disse que iria ligar para a Embasa para saber do procedimento, momento este, que segundo a vítima, os dois homens ficaram bastante assustados. "Quando eu peguei o telefone, o colega dele conversou ao pé do ouvido do outro e saíram correndo em direção ao carro branco em que eles estavam", alertou. Conforme a moradora, um dos homens tentava o tempo todo bloquear a placa do veículo para que ninguém visse a identificação. "Os crachás deles são virados para o peito, para ninguém poder ver a identidade, além disso, o outro comparsa dele fica na frente da placa do carro o tempo todo", comenta a moradora. 

Outra vítima também relatou em áudio que homens estavam vestidos com roupas semelhantes aos uniformes da empresa e disseram que precisavam trocar uma peça do relógio medidor de água. Ela disse que um dos homens tentou entrar na residência da mãe dela, mas como ela estava na casa, não permitiu a entrada. "Eles disseram que queria entrar na casa da minha mãe para verificar um vazamento porque o hidrometro dela tava rodando muito rápido. Diante disso, minha mãe estranhou, porque tem mais de 40 anos que ela mora aqui, e nunca isso aconteceu", relatou outra vítima que ligou para a polícia, e os meliantes acabaram fugindo. Buscando mais esclarecimentos sobre os fatos, o 97NEWS falou com a assessoria da Embasa que esclareceu alguns pontos. De acordo com a empresa "a Embasa não realiza serviços internos nos imóveis. Normalmente os falsos funcionários abordam os moradores afirmando que existe um vazamento na parte interna do imóvel, e, por isso, precisam entrar para consertar. Não aceite essa desculpa e avise imediatamente a Polícia". Ainda conforme a assessoria, "os serviços da empresa normalmente são fruto de uma solicitação do próprio morador. Mesmo a ação de leitura e entrega da conta é feita em data conhecida, além de não ser necessário que o profissional entre no imóvel. Caso o cliente não tenha solicitado o serviço ou tenha dúvidas com relação aos funcionários que se apresentam em seu imóvel, deve entrar em contato com a Embasa para confirmar. E por fim, a Embasa ainda esclareceu que, "nenhum serviço da Embasa é cobrado pela equipe que o executa. Se a ação tiver algum custo para o ocupante do imóvel, o valor será cobrado diretamente na conta", afirmou a empresa. Nas redes sociais a empresa alerta os consumidores sobre o golpe. (Veja)

Uma empresa que presta serviços de segurança, em Salvador, foi condenada a R$ 175 mil por dano moral coletivo por não realizar exames periódicos anuais nos funcionários. A decisão, que havia sido tomada inicialmente pela 32ª Vara do Trabalho de Salvador, foi reformada pela 5ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT5-BA), que ainda aumentou o valor da indenização, fixado inicialmente em R$ 30 mil. A Map Serviços de Segurança teve o valor da pena alterado após uma ação do Sindicato das Empresas de Segurança e Vigilância do Estado da Bahia, que alegou que R$ 30 mil não iria cobrir o caráter pedagógico e reparatório da pena. Segundo o Sindicato, seria mais viável para a empresa lesar a saúde dos 600 trabalhadores e quitar uma indenização de baixo valor, ao invés de arcar com os custos anuais dos exames, que giram em torno de R$ 120 mil. O valor da multa deve ser revertido e dividido igualmente entre os trabalhadores. A empresa ainda pode recorrer da decisão.

Os funcionários da empresa Translixo que é responsável pela limpeza pública do município de Dom Basílio, - que fica na entrada da Chapada Diamantina via BA-148 --, entraram em contato com o 97NEWS para comunicar que estão há 2 meses com os salários atrasados. Segundo eles até o mês de maio os salários estavam sendo pagos normalmente, mas, agora já no mês de agosto, vai se completar 60 dias de atraso. Buscando esclarecer os fatos entramos em contato com a direção da empresa que informou que “realmente o salário do mês de junho está atrasado, mas isso não é culpa da prefeita e sim de entraves burocráticos de nossa empresa”. Ainda foi comunicado que “hoje mesmo teremos uma reunião com os funcionários para informar que vamos quitar o mês de junho com recursos próprios da empresa, mas o do mês de julho ainda não está atrasado, pois temos até o próximo dia 10 para pagar, por isso já estamos resolvendo esses entraves para que tudo seja devidamente normalizado”.
 

A Câmara de Vereadores de Ituaçu aprovou, por unanimidade dos seus membros, na sessão ordinária da última sexta-feira, dia 06, a Moção de apoio aos funcionários da Itaguarana que estão em greve há 27 dias, por conta de atrasos no pagamento de salários e, concomitantemente, outra Moção de Protesto contra a empresa. Na justificativa os vereadores argumentaram o descumprimento das leis trabalhistas, a insensibilidade dos diretores da empresa para com os funcionários e ex-funcionários que deram seu suor para construir o império que representa o grupo Nassau controlador da |ttaguarana e com isso fazendo com que tenham a credibilidade violentada e não tendo mais condições de cumprir com suas obrigações como cidadãos, bem como colocando em risco o sustento de suas famílias. O presidente do Sindmine, Édio Pereira, que esteve presente à Sessão do Legislativo do dia 29 de setembro, solicitando apoio dos edis, fez questão de agradecer aos vereadores pelas Moções, registrando que esta manifestação pública é de suma importância para a luta dos funcionários que querem apenas a garantia dos seus direitos, principalmente dos salários que estão atrasados. Segundo o presidente Édio Pereira, “em assembleia realizada ontem pela manhã na portaria da Unidade industrial, os trabalhadores decidiram manter a paralisação que no próximo dia 12 completará 30 dias, até que a empresa apresente uma proposta de quitação dos salários em atraso”.