Ajudar dependentes químicos a sair das drogas e proporcionar a eles uma nova perspectiva de vida. Esse é o principal objetivo do Centro Metanoia, uma instituição filantrópica prestes a completar 8 anos em Brumado. A história da ONG começa com o índice de 15 pessoas já reintegradas na sociedade, como conta o diretor da instituição, Elielson dos Santos, de 40 anos. “Nós temos 7 anos de história restaurando vidas. Pessoas que antes estavam entregues ao álcool e entorpecentes muito fortes, como a cocaína, crack e viviam nas ruas abandonadas. Aqui, com a ajuda da sociedade, conseguiram e conseguem se reerguer e voltar ao mercado de trabalho ou as suas famílias”, explicou. Atualmente com cerca de 24 internos, ele destaca que a demanda tem sido muito grande por parte de outras famílias, que procuram o centro, mas sem condições de abrigar outras vítimas devido a falta de espaço, ele apela para a sociedade. "Tem famílias nos ligando precisando de ajuda, mas infelizmente nosso espaço é pequeno e precisamos de ajuda da população para ampliar", conta. Segundo ele, algumas ações já vem sendo realizadas em Brumado com o "Pedágio Solidário" e a contribuição de alguns empresários, mas mesmo assim, a obra está paralisada com o fim dos recursos. "Esse segundo pavilhão está parado pela metade, porque não temos mais recursos. Já tivemos bastante ajuda de empresários e de familiares, mas não podemos cobrar da família valores, aqui é um trabalho social e ajuda quem pode", diz. 

De acordo com Elielson, com o término do segundo pavilhão, o Centro Metanoia poderá receber mais 20 pessoas, e que para isso, é preciso terminar a construção. "O projeto aqui prevê um pavilhão para abrigar cerca de 10 beliches e, com isso, poderemos acolher mais 20 pessoas", destaca o diretor. Outra novidade, segundo Elielson, será a ala feminina, um local exclusivo para mulheres dependentes, que muitas vezes não tem um espaço em centros de recuperações. "Nesse mesmo projeto, a nossa intenção é ter uma área só para as mulheres, dando mais oportunidades para que elas possam ter uma área exclusiva", disse o diretor do Metanoia. Quem desejar fazer doações para a ONG pode entrar em contato pelo telefone (77) 99950-8872 (WhatsApp). A chácara fica localizada na comunidade do Espinheiro, zona rural de Brumado. 

Por meio da Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, a Prefeitura Municipal emitiu uma nota a imprensa declarando que a Embasa se nega a ligar o sistema de abastecimento de água das comunidades de Arrecifinho e Espinheiro, construído pela prefeitura em parceria com a CERB. De acordo com a divulgação, a obra que já foi concluída, possui cerca de 6 mil metros de encanação, que irão levar água potável para os moradores das referidas localidades, mas, de acordo com o secretário municipal de Agricultura, Danilo Viana, "a Embasa, apesar de ter conhecimento que a obra foi concluída, ainda se nega a fazer a ligação, o que vem provocando uma forte apreensão nas centenas de famílias que vivem nas referidas comunidades, já que o período da estiagem tende a ficar mais agudo". Ainda segundo o secretário, "a administração espera contar com o bom senso da Embasa e fazer a ligação". A Embasa ainda anão se pronunciou sobre o assunto.

O fato de Brumado ainda não possuir um aterro sanitário, faz com que vários aterros controlados tenham o desafio de suprir a demanda de lixo do município. Recentemente um novo aterro desse gênero entrou em operação na região do Espinheiro, mais precisamente na Fazenda Terra do Sal. Diante disso o volume de dejetos começou a ser direcionado para esse local, mas, segundo os moradores, começou a ser identificado lixo hospitalar o que trouxe uma preocupação sobre a comunidade. Ainda segundo eles, uma empresa terceirizada que presta serviços para a administração municipal estaria despejando também lixo hospitalar nas valas que, como demoram a ser fechadas, faz com que cães entram no local e levem os sacos com os produtos que são compostos por luvas, seringas e outros materiais utilizados no setor de sáude, o que vem causando apreensão nos moradores. Buscando esclarecimentos sobre a situação, buscamos primeiramente contato com o secretário de Saúde Municipal, Claudio Feres, mas não obtivemos sucesso. Diante disso conseguimos falar com o chefe de gabinete Amarildo Bonfim que explicou que “o lixo hospitalar que pode causar riscos à população é enviado por uma empresa especializada todo para Guanambi, então, esse lixo que está sendo levado para o aterro no Espinheiro não oferece riscos de contaminação”. Ele ainda declarou que “mas, mesmo assim, vamos resolver esse problema solicitando da empresa que assim que os dejetos forem despejados que sejam, imediatamente, aterrados, para que os cachorros não possam ter acesso”.