‘A Vigilância Sanitária quer acabar com uma tradição familiar de 150 anos’, declara idosa de 73 anos

Dona Eunice e seu filho com as aves que criam em seu quintal (Foto: Marcos Paulo / 97NEWS)

Apesar dos novos tempos não comportar mais uma velha tradição dos sertanejos em que criar aves e animais da fauna silvestre nas residências, existem os que resistem e teimam em continuar esse costume. O 97NEWS registrou nesta quinta-feira (01) uma dessas histórias que retrata a tristeza da dona de casa Eunice Rocha Coqueiro e de seu filho Silvano Coqueiro, que moram no Bairro São Félix, os quais criam em seu quintal 12 aves, sendo 3 marrecos, 2 patos e 7 galinhas. Indignados contra a notificação da Vigilância Sanitária Municipal, que, após uma denúncia de vizinhos, foi ao local e deu uma notificação exigindo que no máximo em 30 dias as aves sejam retiradas do local, eles declararam de forma acintosa que “estão querendo acabar com uma tradição de mais de 150 anos de nossa família. Isso é uma injustiça, enquanto vemos tantos animais soltos nas ruas, eles vêm aqui e nos fazem uma ameaça dessas” e subindo ainda mais o tom declararam que “só Deus fará a gente tirar essas aves de nosso quintal, que está devidamente murado e em condições boas, sem prejudicar a vida de ninguém”. A idosa, muito emocionada fez questão de destacar que “primeiramente mentiram dizendo que a gente criava cabritos e gansos, porque fizeram uma coisa dessas. Essas aves são a alegria da minha vida, querem tirar parte de mim, pois elas são minha companhia e o meu prazer de viver”.