Queda de braços entre médicos e Prefeitura Municipal deixa população temerosa

A população teme por uma queda no atendimento médico no hospital Magalhães Neto (Foto: Marcos Paulo / 97NEWS)

Uma nota emitida de autoria dos médicos que atuam no setor público municipal acendeu uma grande polêmica sobre uma possível deflagração de greve desses profissionais de saúde. Visando esclarecer a questão a equipe do 97NEWS ouviu os “dois lados da moeda” na busca de tentar tranquilizar a população, já que foi ventilada a possibilidade do vácuo no atendimento no Hospital Magalhães Neto. Primeiramente nós ouvimos o advogado Kleber Lima Dias, representante dos médicos que declarou que “primeiramente que fique bem claro que os médicos não querem o confronto, então não existe o mínimo risco de deflagração de uma greve” e continuou dizendo que “os médicos só não aceitam a licitação na forma de pregão, pois fica parecendo uma barganha, o que também é veementemente rejeito pelo conselho da categoria, pois, a contratação tem que ser feito pela competência, seriedade e pela confiança no trabalho e não pela mercantilização. Se fosse um concurso público ou Reda, ai tudo bem, mas dessa forma os médicos não aceitam”. Em seguida foi ouvido o secretário de Saúde, Claudio Feres, que relatou que “todos reconhecem que vivemos uma recessão, então, diante disso tiveram que ser feitas adequações, como a paralisação dos procedimentos eletivos, mantendo somente a urgência e emergência no Hospital Magalhães Neto” e continuou argumentando que “nessa questão dos médicos, tem que ser esclarecido que o contrato deles com a prefeitura se encerrará no próximo dia 31 e, visando atender uma nova norma do TCM, mesmo tendo há 10 anos a forma de contratação direta, não podemos arriscar, então temos que adotar um nova metodologia que é licitar os serviços por meio de um pregão presencial”. E encerrou destacando que “mas gostaria de tranquilizar a população, pois, caso a licitação seja vazia, ou seja não comparecer nenhum médico, faremos um contrato de emergência até realizar uma nova modalidade licitatória, que é a contratação correta como recomendou o TCM”.