Guajeru: Com contas de energia vencidas, mãe pode perder a filha que está no balão de oxigênio

Foto: Arquivo da Família

Cleiana Brito de Souza, de 20 anos, nasceu com uma doença chamada "Mucopolissacaridose" e sua vida depende de aparelhos que funcionam com energia elétrica instalados em sua casa, na comunidade de Olaria, zona rural de Guajeru. Com as contas de energia elétrica vencidas, sua mãe, Diomira Ribeiro Brito de Souza teme que a filha possa morrer. “Se cortar a energia, a minha filha morre”, disse ao 97NEWS. Entre os aparelhos essenciais para a vida de Cleiana estão os três cilindros de oxigênio e um aspirador nasal. O equipamento deve ficar ligado 24 horas para ajudar na respiração. Com quatro contas vencidas, a mãe relata que não consegue pagar e, a cada minuto que passa, o desespero da família aumenta e a esperança diminui. “O benefício que ele recebe de R$ 800, é muito pouco para cobrir as despesas, tem os remédios, a alimentação, então não dá para pagar as contas de luz que chegam em média ao valor mensal de R$ 265 a R$ 300”, desabafa Ribeiro que também sofre com problemas na coluna. Mucopolissacaridose ou MPS é um subgrupo das doenças de depósito lisossômicos (DDL) as quais pertencem ao ainda maior grupo de doenças genéticas do metabolismo, causadas por deficiência de enzimas. Juntas, afetam cerca de 1 em cada 25.000 nascidos vivos por ano. 

Foto: Arquivo da Família

No caso de Cleiana, o que agrava mais ainda a situação, é que, ela precisa de cuidados médicos em casa. Mesmo com 20 anos de idade, a garota tem o corpo de uma criança. Além disso, a menina adquiriu uma infecção nos ouvidos. "Tem um ano que ela começou essa infecção, eu levava ela no hospital quando morávamos na cidade, mas como não tinha mais condições de pagar o aluguel, tive que voltar para a zona rural, e eu mesmo quem faço a limpeza do ouvido dela", conta a mãe. Mas, a preocupação maior de dona Diomira são as contas de energia. Segundo conta a mãe, ela já procurou o poder público de Guajeru, mas ninguém se manifestou à ajudar. "Já fui na prefeitura e na câmara, mas ninguém me ajudou, então meu apelo agora é para a comunidade", diz a mãe. Quem poder ajudar a menina nesta campanha, pode ligar para a dona Diomira Ribeiro pelo telefone 77 98877-8050 / 77 98877-6263.