Clínicas de diálise querem repasse direto do Ministério da Saúde após atraso nos pagamentos

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A Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) planeja pleitear, junto ao Ministério da Saúde, que o pagamento da Terapia Renal Substitutiva (TRS) seja feito direto do Fundo Nacional de Saúde para as clínicas de diálise, não mais por intermédio das secretarias municipais ou estaduais. A ideia está relacionada a constantes atrasos no repasse de recursos e a valores defasados praticados pela rede pública de saúde. Segundo a Associação, para agravar esse problema, muitas prefeituras e alguns estados recebem o dinheiro do ministério e não repassam para a clínica no momento adequado. As normas dizem que os fundos municipais e estaduais têm cinco dias úteis para esse repasse. Na Bahia, oito clínicas que realizam hemodiálise via Sistema Único de Saúde (SUS) estão há dois meses sem verba. Todas elas recebem o repasse do Governo do Estado. Há outras 30 clínicas baianas, que recebem pelos municípios onde estão localizadas, com pagamentos em dia. Já a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab) informou que os processos referentes a janeiro de 2019 chegaram apenas em 20 de março e devem ser pagos em breve.