Delegado da 25ª Coorpin de Santa Maria da Vitória refuta possibilidade de tráfico internacional de crianças no caso da mãe que vendeu o filho

O delegado Dr. Leyvison Rodrigues descartou a possibilidade de tráfico de crianças no caso (Foto: 97NEWS)

O caso da mãe que vendeu o seu filho por R$ 5 mil reais em Bom Jesus da Lapa acabou ganhando uma repercussão nacional, já que, alguns veículos de comunicação chegaram a ventilar a possibilidade de uma quadrilha internacional estar agindo na região praticando o tráfico internacional de crianças. Essa especulação teria sido gerada justamente pela mãe que disse que o seu filho iria ser enviado para o Japão. De acordo com informações colhidas pelo correspondente do 97NEWS João de Deus, junto ao delegado responsável pelo caso, Leyvison Rodrigues, da 25ª Coorpin de Santa Maria da Vitória, uma investigadora tomou conhecimento que uma criança estava abandonada na rodoviária no último dia 11 e, indo até o local, confirmou o fato. Imediatamente ela acionou o Conselho Tutelar o menino de 11 anos idade foi resgatado e, em sequência, se iniciaram as buscas pela mãe. No mesmo dia, por volta das 17h, a mãe foi até a delegacia da Lapa e disse que foi sequestrada. 

O caso está sendo investigado pela 25ª Coorpin de Santa Maria da Vitória (Foto: 97NEWS)

Ela foi trazida para a 25ª Coorpin, onde após ser interrogada e entrar em muitas contradições, acabou confessando que ia vender o filho pelo valor de R$ 5 mil para um homem chamado Sinvaldo, o qual teria residência na cidade de Botuporã. Imediatamente após a identificação do suspeito, o juiz expediu o mandato de prisão e o homem já está sob custódia. O delegado, num tom muito seguro, fez questão de garantir que “a investigação ainda está em andamento, então não podemos dar maiores detalhes, mas posso garantir que muita coisa que está sendo divulgada pela mídia não procede”. Questionado sobre a possibilidade do tráfico internacional de crianças ele foi taxativo ao afirmar que “não existe o mínimo fundamento até o momento desta possibilidade, inclusive é um tanto quanto fantasiosa, já que não temos praticamente registros de casos dessa natureza nem em nossa região e nem na Bahia”.