Tecnologia: estudantes incluem aplicativos para o ENEM nas ferramentas de estudo

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Estudantes menos disciplinados provavelmente dirão que os aplicativos baixados nos smartphones estão entre os principais inimigos dos vestibulandos e dos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Mais de 175 bilhões de aplicativos foram baixados em 2017 segundo estudo realizado pela App Annie, companhia estadunidense de informações e dados do mercado de aplicativos. O Brasil integra o top five dos países com maior número de consumidores, atrás apenas da China, Índia e dos Estados Unidos. Entre os motivos que podem levar as ferramentas a serem consideradas verdadeiras vilãs dos estudos está a facilidade de distração devido ao uso descontrolado. Por outro lado, é fato que podem também serem grandes aliadas da aprovação no ENEM e no vestibular. Estudante do primeiro semestre de Química, Luana Nascimento Barbosa Souza lembra que “os aplicativos ajudaram muito a ter mais agilidade porque, quanto mais questões eu fazia, mais rápido eu consegui resolver na hora do ENEM”.Embora tenha apenas 18, a estudante da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) comenta que os apps do ENEM foram fundamentais para mensurar o seu desempenho e regular o tempo gasto em cada exercício. “O tempo é mais curto na prova. É preciso pensar mais rápido, então resolver bastante questões e fazer simulados ajuda muito”, aconselha Nascimento.Durante a preparação, Luana também recebeu recomendações dos amigos sobre os melhores aplicativos, principais funcionalidades, versões pagas e gratuitas. “São disponibilizadas várias questões do ENEM e dos vestibulares, de provas diferentes. A medida em que acertamos, os nossos pontos são contabilizados. É legal já que podemos ver como está o nosso desempenho”, complementa a universitária.