'O povo já não aguenta mais. Até quando a saúde ficará em segundo plano?', questiona o vereador Zé Ribeiro.

O vereador Zé Ribeiro voltou a fazer questionamentos sobre o setor de saúde (Foto: Daniel Simurro | 97NEWS)

O vereador Zé Ribeiro (PT) vem abordando em sucessivos pronunciamentos no Legislativo de Brumado a sua preocupação pela qualidade dos serviços prestados na área de saúde pelo município. Ele que já se posicionou contrariamente ao atual estado do Programa Glaucoma, convocando inclusive a administração municipal para fazer um chamamento público para a continuidade do programa, que sofreu queda de repasses, mas que, em contrapartida, não pode deixar os pacientes a “ver navios”, como é o caso do jovem estudante Bruno Moreira que foi reportado pelo 97NEWS. “Temos conhecimento da redução dos recursos, mas o programa não foi extinto, então, segundo as informações o custo anual do projeto era de cerca de R$ 2 milhões, e, agora com os cortes, foi reduzido para R$ 960 mil. Devido a isso, faz-se necessário que a gestão municipal venha a se adequar à essa nova realidade” e emendou destacando que “então, no meu ponto de vista, só tem uma forma de resolver a questão que é fazer um chamamento público, convocando empresas de todo o país para que os pacientes não fiquem desamparados”. O parlamentar também comentou a situação do Hospital Magalhães Neto, que segundo ele “é muito preocupante”. Num tom mais ácido ele declarou que “são apelos e mais apelos de pessoas que chegam ao nosso conhecimento, de pessoas em desespero que acabam que se dizem vítimas de negligência, como aconteceu esses dias com uma bebê de 02 meses que ficou com ferimentos no pé devido à uma falha na aplicação do soro” e ainda ressaltou que “a administração vive dizendo que a saúde vai muito bem, mas não é essa a realidade o quadro é muito preocupante, quem conhece de perto a situação sabe disso. Faltam médicos nas UBSs e até no próprio hospital; a própria UTI, que tem gastos astronômicos também está muito limitada, então, esperamos que medidas urgentes sejam tomadas para reverter essa situação, pois a nossa população não pode ficar sofrendo dessa forma”.