Crianças portadoras de necessidades especiais sofrem por falta de atendimento especializado em Livramento de Nossa Senhora

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Em Livramento de Nossa Senhora, famílias com crianças portadoras de necessidades especiais têm que realizar uma verdadeira maratona para conseguir o devido atendimento por parte do poder Público e por vezes não obtém sucesso na conquista de tais benefícios, é o caso do filho de Elisângela Fernandes Fonseca, mãe de Vitor Fernandes de 06 anos. Com paralisia cerebral, a mãe luta para que seu filho tenha a devida atenção na saúde pública. Segundo Elisângela, o município, não tem lhe proporcionado condições dentro do que prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), para que ela possa pelo ao menos amenizar o sofrimento do seu filho. “Eu não tenho condições financeira de custear o tratamento, pois a única renda que tenho é o auxilio doença que ele recebe, tendo em vista que não posso trabalhar, pois tenho que cuidar dele o dia todo, além disso, sou divorciada e o pai dele paga uma pensão R$ 100,00, é um valor pouco para os gastos que são muitos”, diz a mãe. 

A Policlínica de Livramento não dispõe do profissional nesta especialidade (Foto: 97NEWS)

A mãe conta ainda que a falta de profissionais, agrava o atendimento, “já faz um ano que meu filho não faz sessões de fisioterapia, por que a Policlínica de Livramento não dispõe do profissional nesta especialidade para atender crianças, exceto um caso existente aqui em nossa cidade que uma mãe precisou acionar o Ministério Público para ter direito, e o que me causa mais indignação é o fato de que mesmo com vários relatórios em mãos encaminhando meu filho para um acompanhamento na cidade de Vitória da Conquista, ainda encontrei dificuldades para conseguir as passagens pela prefeitura, só depois de muitas idas e vindas a Central de Marcação que me concederam as passagens”. Elisângela Fernandes está muito preocupada, pois o pequeno Vitor, apresenta sangramento pelo nariz e também pelo ouvindo e a cada dia que passa seu quadro só piora. “Meu filho esta com os nervos atrofiando por falta da fisioterapia, ele precisa de um fonoaudiólogo, necessita de uma consulta com Neuropediatra, tem que realizar uma ressonância, porém, os órgãos responsáveis por nos ajudar nada fazem”. Em tom de revolta, a mãe fez um apelo, “eu peço aos responsáveis pela Secretaria de Saúde e pela Ação Social de Livramento que me ajude o que peço esta na Lei, meu filho tem direto a estes tratamentos, por favor, cumpram a Lei”, finalizou.