Endureceu: ‘Essa situação dos cães errantes é uma vergonha para Brumado’, dispara Zé Ribeiro

Conhecido por sua eloquência e coragem em “tocar na ferida” dos principais problemas vivenciados em Brumado, o vereador Zé Ribeiro (PT), desta feita, endureceu o seu discurso contra a situação dos cães errantes, que, ultimamente, se tornou ainda pior, já que vários casos de pessoas atacadas por esses animais começaram a ganhar uma forte repercussão. Em seu discurso na sessão desta sexta-feira (20) do Poder Legislativo, Zé Ribeiro fez um discurso impactante abordando essa temática, a qual ele denominou como “vergonha”. Muito seguro e mostrando um grande conhecimento da causa, o vereador declarou que “esse problema dos cães errantes em nossa cidade é muito antiga e vem mostrar uma inoperância dos poderes constituídos em resolver essa questão que hoje se tornou crônica”. Mostrando certa irritação com a situação, ele endureceu a sua fala ao dizer que “a administração municipal sempre fez corpo mole quanto a essa questão, alegando que o problema não é mais de sua alçada após a interferência dos defensores de animais e da Promotoria Pública que acabaram nas ações que sacrificavam os animais que estavam doentes, principalmente com Calazar” e continuou alegando que “isso acabou contribuindo para que o problema se agigantasse, tanto que hoje já está à beira do incontrolável. Na gestão passada foi criado um abrigo, mas o mesmo, além de muito longe é insuficiente, tanto que hoje está paralisado”. O parlamentar ainda lembrou que “temos conhecimento que outros municípios da região colocam os cães em carrocerias e despejam aqui nas entradas da nossa cidade, o que agrava ainda mais esse quadro extremamente preocupante”. E concluiu comunicando que “vou buscar o apoio de todos os vereadores para que possamos pressionar os órgãos responsáveis para agir com urgência para resolver essa questão que é de saúde pública. Nessa semana eu também irei ao Ministério Público pedir para que o posicionamento seja revisto, pois do jeito que está não dá para continuar, ou será que um episódio com alguma vítima grave vai ter que acontecer para que as providências sejam tomadas”.