Em Curitiba, Gleisi diz que apoiadores farão vigília para soltura de Lula

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, fala no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC sobre o mandado de prisão contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Rodrigo Pinto/VEJA)

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, disse na madrugada deste domingo que, apesar de até aquele momento (4h) não ter tido contato com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde a noite de sábado em Curitiba, soube por um delegado da Superintendência da Polícia Federal que ele está bem. Não posso falar como está o presidente, pois não estive com ele. O presidente saiu de São Bernardo de forma tranquila, segura e vai enfrentar tudo de cabeça erguida”. De acordo a presidente, os apoiadores farão a partir de agora uma vigília cívica no local até que o ex-presidente seja liberado. Lula foi levado para uma sala especial na Superintendência que foi reservada para ele. O local funcionava como dormitório para agentes da PF e foi transformada em uma sala de Estado Maior para receber o ex-presidente. No espaço, há apenas uma mesa, uma cadeira, uma cama e um banheiro. Há ainda uma janela que dá vista para a parte interna do prédio. Sobre tumulto entre manifestantes durante a chegada de Lula à PF, Gleisi Hoffmann disse que nos próximos dias diversos grupos irão querer se manifestar sobre a prisão do ex-presidente e cobrou que as polícias estejam preparadas para garantir a segurança de todos.