Vitória da Conquista: Clientes reclamam das filas no Banco do Brasil

Foto: ASCOM - BANCÁRIOS/VCR

Filas, falta de estrutura e desrespeito à Lei dos 15 minutos. Essa é a realidade dos clientes e usuários que precisam de atendimento no setor de caixas da agência do Banco do Brasil 0188-0. A unidade está localizada na Praça Barão do Rio Branco, no Centro, e é uma das mais movimentadas da cidade, mas não possui funcionários suficientes para suprir da demanda por operações. Segundo relatos dos clientes, o tempo médio de espera para realização dos serviços é de 40 minutos, mas algumas pessoas chegaram a esperar mais de uma hora para serem atendidas. A população também reclama que, apesar das altas tarifas, o banco não oferece estrutura. “A situação aqui é péssima, pois perdemos muito tempo na fila de espera. O nosso direito é aguardar, no máximo, 15 minutos, mas já estou aqui há mais de 40. Tem que ter mais fiscalização, para que a Lei seja cumprida. Essa agência deveria ter mais funcionários, fornecer água gelada, um banheiro de qualidade, mas mostra que o banco só quer o nosso dinheiro”, considera o comerciante Diram Amorim. Em Conquista existe a Lei Municipal nº 1345/2006, que dispõe sobre o atendimento ao cliente por estabelecimento bancário. A legislação regulamenta que o tempo de atendimento deve ser de até 15 minutos, em dias normais, e até 30 minutos, em vésperas ou após feriado prolongado. Após diversas denúncias, os diretores do Sindicato dos Bancários de Conquista e Região, Arnaldo Prates e Paulo Barrocas, estiveram na agência na última quinta-feira (05) para orientar os usuários a guardar a guia com o horário de chegada e registrar queixa no Procon. Além disso, os representantes do SEEB/VCR também cobraram melhorias ao gerente Geral da agência. “Esclarecemos aos clientes que os bancários não são culpados pelas filas, pelo contrário, também são vítimas. A sociedade precisa denunciar a situação ao poder público para que o Banco do Brasil seja pressionado a contratar mais bancários e melhorar o seu atendimento”, afirma Paulo Barrocas, presidente do Sindicato dos Bancários.