Conquista: Três dos 4 presos em ação que localizou 'cartório paralelo' são liberados; chefe de repartição foi para presídio

Foto: Divulgação l PF

Três das quatro pessoas que foram presas na terça-feira (3), na Operação Factum, em Vitória da Conquista, foram ouvidas e liberadas, segundo informou o Ministério Público Federal (MPF), que atuou na operação junto com a Polícia Federal. A ação ocorreu após Antônio Carlos aparecer em um vídeo recebendo uma "taxa de agilização" de possíveis despachantes e de corretores de imóveis, para a realização de serviços. Ele teve a prisão preventiva decretada e foi levado para o Conjunto Penal de Vitória da Conquista. Antônio Carlos vai responder por corrupção passiva, tráfico de influência, falsidade ideológica, associação criminosa e posse ilegal de armas. Caso seja condenado, ele pode pegar até 35 anos de prisão. Entre as invetsigadas que foram liberadas da prisão estão uma das filhas de Antônio, Amanda Bezerra Bramont, e uma sobrinha dele, Anna Caroline Bezerra de Castro, além de uma despachante, Maria Aparecida de Souza Pereira. As três mulheres foram soltas após serem ouvidas ainda na terça-feira. De acordo com o MPF, as investigadas foram soltas porque Amanda está grávida e Anna Carolina lactante de uma criança de três meses, situações que o Código de Processo Penal aconselha a liberdade. Já Maria Aparecida foi solta por colaborar com as investigações. A prisão determinada a Antônio Carlos de Jesus Bramont não tem prazo definido e ele poderá ficar preso até o final do processo, se não surgir algum fato novo que justifique sua liberdade, informou o MPF.