Educação: Reajuste de piso pode não chegar a professores baianos

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O reajuste de 6,81% no salário dos professores terá um impacto negativo nas contas dos municípios baianos e pode não ser repassada, segundo o presidente da União dos Municípios Baianos (UPB), Eures Ribeiro. A portaria publicada nesta quinta-feira (28) pelo Ministério da Educação foi recebida com olhos receosos pelas prefeituras baianas que já estão com dificuldades para fechar as contas e aguardam o depósito emergencial do Auxílio Financeiro aos Municípios pelo Governo Federal que não será mais repassado. “Existem municípios que já estão com 100% dos recursos da Fundeb comprometidos com salário de professores e não se faz educação só pagando salário”, argumentou Eures Ribeiro. A medida, para Rui Oliveira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), quer garantir redução da jornada de trabalho para os professores, além de reajustar os salários que ainda estão fora da regulamentado. Segundo o professor, 95% dos municípios não pagam o piso. Eures Ribeiro rebate o dado dizendo que 70% das cidades pagam a quantia, mas caso os investimentos na educação não sejam elevados, 100% dos municípios baianos passarão a não pagar o piso.