Cristiano Ronaldo se iguala a Messi com prêmio de melhor do mundo

Cristiano Ronaldo instantes depois de ser eleito o melhor do mundo pela quinta vez - a segunda consecutiva (Foto: AFP)

Cristiano Ronaldo cumpriu mais um objetivo em sua carreira. Ele foi oficialmente eleito nesta segunda-feira o melhor jogador do mundo da Fifa pela quinta vez, igualando-se ao seu grande rival dentro de campo, Lionel Messi. Com 43,16% dos votos, o português venceu a concorrência sempre severa do argentino, craque do Barcelona, que terminou em segundo, com 19,25%, e também de Neymar, terceiro, com 6,97%, num total de 24 candidatos. O brasileiro teve um percentual um pouco menos de 2015, quando também foi terceiro, com 7,86%. O craque português havia externado abertamente o seu desejo de alcançar o argentino durante a cerimônia de premiação da Bola de Ouro em janeiro de 2015. Viu Messi ganhar no ano seguinte, mas emplacou duas conquistas consecutivas e empatar em 5 a 5. Esta última inapelável, em função do alto desempenho e também dos títulos.  Desta vez, a Fifa levou em consideração boa parte da temporada 2016/17, entre 20 de novembro e 2 de julho. A data é específica em função da mudança de data da premiação – antes, acontecia em janeiro e contabilizava o ano corrido. A atual já será de agosto a julho, como é disputada a temporada europeia. Neste período, Cristiano Ronaldo marcou 40 gols em 39 jogos por Real Madrid e seleção portuguesa. Foi fundamental na reta final, tendo feito incríveis 10 gols nos cinco jogos finais da Liga dos Campeões, sendo dois na decisão contra a Juventus. Ele também agradeceu à família, citando os filhos, e às presenças de Messi e Neymar. - Há pouco tempo fui pai outra vez e serei daqui a um mês. Obviamente é um momento único na minha carreira, estou muito feliz e obrigado a todos. O júri foi composto por todos os técnicos e capitães das seleções masculinas, um jornalista de cada país representado na Fifa e por torcedores registrados no site da Fifa. Cada um desses quatro grupos de votos têm o mesmo peso na eleição (25%).