Polêmica: Museu é acusado de pedofilia após interação de criança com homem nu

Foto: Divulgação

Após várias fotos e vídeos da apresentação 'La Bête' (O bicho), no Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo, cairem nas redes sociais, acabou causando grande revolta. O espetáculo, aconteceu no dia 26 de setembro, onde uma criança aparentando ter 4 anos toca no artista Wagner Schwartz, que se apresentou completamente deitado de barriga para cima. Outras pessoas também interagiram com o artista. Segundo o museu, a mulher adulta que aparece no vídeo com a criança manipulando o corpo de Schwartz e a mãe da menina. A mesma performace foi apresentada em agosto deste ano em Salvador, onde outra criança, também tocou no artista durante a performance. Nas redes sociais o clima é de revolta. "Exposição criminosa e que todos ali deviam estar na cadeia", disse um internauta. "Eu devo ser muito conservador. To passando meio mal de ver a criança tocando no homem nu. Pra mim é demais. Dá não. Mundo escroto", escreveu outro. Em nota, o museu disse que o evento foi fechado para convidados e que havia  informações sobre a nudez do artista na sala. "O trabalho não tem conteúdo erótico ou erotizante e trata-se de uma leitura interpretativa da obra Bicho, de Lygia Clark, sobre a manipulação de objetos articuláveis", diz nota. Ainda de acordo com o museu, as acusações de inadequação "são descabidas e guardam conexão com a cultura de ódio e intimidação à liberdade de expressão que rapidamente se espalha pelo país e nas redes sociais".

Confirma nota na íntegra


Museu Arte de Moderna de São Paulo informa que a performance ‘La Bête’, que está sendo atacada em páginas no Facebook, foi realizada na abertura da Mostra Panorama da Arte Brasileira, em evento para convidados. A sala estava sinalizada sobre o teor da apresentação, incluindo a nudez do artista. O trabalho não tem conteúdo erótico ou erotizante e trata-se de uma leitura interpretativa da obra Bicho, de Lygia Clark, sobre a manipulação de objetos articuláveis. As acusações de inadequação são descabidas e guardam conexão com a cultura de ódio e intimidação à liberdade de expressão que rapidamente se espalha pelo país e nas redes sociais. O material apresentado nas plataformas digitais omite a informação de que a criança que aparece no vídeo estava acompanhada da mãe, que participou brevemente da performance, e que a sala estava ocupada pelos espectadores. As insinuações de pedofilia são resultado de deturpação do contexto e significado da obra.

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