A Bahia corre risco de deixar de atrair até R$ 2 bilhões em investimentos em cada projeto em matriz energética eólica e solar. Isto porque a falta de novos leilões de energia renovável neste ano compromete o potencial do estado na ampliação de parques eólicos e solares. Cada novo parque gerou, pelo menos, 3 mil empregos na fase de construção. A estimativa de perdas é da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Estado (SDE). Segundo o superintendente da pasta, Paulo Guimarães, sem novas concessões, o impacto na cadeia produtiva de geração de energia eólica é muito grande. “Cada aerogerador paga ao proprietário de terra algo em torno de R$ 1 mil a R$ 2 mil por mês e a terra segue disponível para que o proprietário possa continuar plantando a cultura que quiser”, disse Guimarães. O mapa dos ventos da Bahia aponta como melhores áreas para este tipo de empreendimento as localizadas no semiárido, em municípios como Caetité, Igaporã, Brumado e Rio de Contas.