Defesa de Geddel diz que provas para prisão são frágeis e que vai recorrer

(Foto: 97NEWS Conteúdo)

O advogado Gamil Föppel, que defende o ex-ministro Geddel Vieira Lima (PMDB), disse que a prisão do político baiano feita pela Polícia Federal na operação Cui Bono foi embasada em frágeis documentos. Em nova nota divulgada na tarde desta terça-feira (4), a defesa do presidente do PMDB na Bahia reiterou que a reclusão foi uma medida cautelar desnecessária. "Com efeito, a representação formulada pela autoridade policial se limitou a exercício de infundadas conjecturas, sem elementos concretos que pudessem lastrear as suas suposições, o que apenas evidencia a fragorosa falta dos pressupostos e requisitos autorizadores da prisão preventiva. Salienta-se, inclusive, que não foi produzido absolutamente nenhum elemento de prova novo, no bojo da denominada “Operação Cui Bono”, após os quase sete meses desde a sua deflagração", afirma o advogado, frisando que vai recorrer da decisão da Justiça Federal que determinou a prisão preventiva. Geddel foi preso por obstrução da Justiça após o doleiro Lúcio Funaro ter relatado que o peemedebista teria procurado sua esposa várias vezes para saber se havia disposição do ex-deputado Eduardo Cunha para fazer acordo de delação premiada.