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Audiência Pública discute crise hídrica em Rio do Antônio

(Foto: Divulgação)

À medida que aumenta a escassez de água na Bacia Hidrográfica do Rio do Antônio, tanto em consequência de fenômenos físicos como da degradação humana, acentuam-se os conflitos pelo uso da água. A construção do Açude de Truvisco, no Alto Rio do Antônio, Município de Caculé, tendo como propósito perenizar o Rio do Antônio, ao que parece só tem acentuado o conflito pelo uso da água, principalmente nos períodos de estiagem, uma vez que a água de Truvisco tem sido utilizada mais para a irrigação de culturas agrícolas, de pasto, piscicultura e a sua liberação para abastecimento humano a jusante, só tem ocorrido depois de muita discussão na Comissão Gestora do Açude e até representação no Ministério Público. A estiagem prolongada no Médio Rio do Antônio começa a trazer previsões dramáticas para os Municípios de Rio do Antônio e Guajeru. Estima-se que só haverá água disponível para o abastecimento nos próximos dois meses. Nesse sentido, a Câmara de Vereadores de Rio do Antônio realizou uma audiência pública, na manhã do último dia 15 de abril, que diagnosticou, discutiu as causas da crise hídrica naquele Município e ainda deliberou ações. A audiência contou com a participação de representantes da Prefeitura, EMBASA, CONTAG, do Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural Sustentável, do MODERA e de populares. A audiência foi iniciada por uma exposição do ex-Secretário de Infraestrutura de Rio do Antônio, Professor Antônio de Souza Lima, que apresentou um diagnóstico da crise hídrica naquele Município, incluindo os seus impactos sociais, ambientais e econômicos. Na oportunidade, o Professor Lima propôs a elaboração, discussão e aprovação de propostas para soluções a curto, médio e longo prazo. Sobre o gerenciamento dos recursos hídricos no Alto Rio do Antônio, disse que esse tem sido precário, acarretando o monopólio das águas de Truvisco por usuários dos Municípios de Caculé e Licínio de Almeida e privilegiando grandes áreas irrigadas, causando prejuízos às populações de Rio do Antônio e Guajeru, no que se refere ao seu abastecimento humano. Segundo o Professor Lima, a concentração de água em Truvisco está levando o Rio do Antônio literalmente à morte e sérias consequências aos ribeirinhos à jusante do Açude. A participação do MODERA na audiência se deu por meio do Coordenador, Capitão Henrique Moreira Rocha e do Secretário Geral, Jorge Valério Rocha Gomes, que propôs a convocação de uma reunião extraordinária da Comissão Gestora de Truvisco para deliberar a abertura da comporta do Açude e representação no Ministério Público, caso a demanda não seja atendida. O Presidente da Câmara, Vereador André Rogério Berkovitz Soares, por sua vez, colocou em votação a segunda proposta, que foi aprovada pelo plenário da audiência. Segundo a Presidente do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Contas, Rita Braga, a Agência Nacional de Àguas – ANA realizará uma reunião na Cidade de Rio do Antônio, no próximo dia 04 de maio, para tratar da alocação da água de Truvisco.



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