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PF investiga participação de coronel e tenente em golpe no desarmamento

Um tenente e um coronel da Polícia Militar são suspeitos de participar do esquema de fraude na campanha do desarmamento do Ministério da Justiça. O tenente e o coronel já foram ouvidos e liberados na quinta-feira (28).

De acordo com a investigação da Polícia Federal, o coronel, que já foi comandante do primeiro batalhão da Polícia Militar, tinha a senha para emitir as guias de pagamento do programa de desarmamento. Ele foi ouvido pela polícia e liberado após pagamento de fiança.

“Tanto o coronel como o tenente foram acusados também de crime, que é o crime de negligência, pelo fato de ter entregue a sua senha pessoal e intransferível para terceiros, mas volto a dizer, até o momento da investigação não há nada que comprove de que eles praticaram algum tipo de crime no sentido de obterem lucros dessa prática criminosa”, disse o delegado da Polícia Federal, Wal Goulart, que investiga o esquema de fraude contra o sistema nacional de desarmamento do Ministério da Justiça.

A investigação da Polícia Federal, que durou três meses, apurou que das 8.800 armas de fogo que geraram indenizações no sistema de desarmamento do ministério da Justiça, 4 mil não existiam e outras 4.400 eram de fabricação artesanal e por isso não deveriam ser indenizadas pelo programa. As indenizações variavam entre R$ 150 e R$ 400. Segundo a polícia, a fraude gerou um prejuízo de um R$ 1,3 milhões.

A operação Vulcano foi realizada durante a madrugada de quinta-feira em três cidades da Bahia, e em Fortaleza. Foram cumpridos 23 mandados, sendo seis de prisão temporária, cinco de condução coercitiva e 12 de busca e apreensão.

O coordenador nacional da ONG Mov Paz Brasil, Clóvis nunes, foi apontado como o principal chefe do esquema. Ele foi preso em Fortaleza e chegou à Feira de Santana na quinta-feira. Ele deve ser encaminhado para o presídio da cidade, segundo informações do delegado.

“Nossa divisão de armas em Brasília detectou que Feira de Santana estava arrecadando 14% de todas as armas arrecadadas no país. É algo meio ilógico porque proporcionalmente estaria se arrecadando mais de que a cidade de São Paulo e a cidade do Rio de Janeiro”, disse o delegado.

De acordo com a Polícia Federal, Clóvis Nunes é suspeito de comandar a fraude. Clóvis era o responsável pela campanha de desarmamento em Feira de Santana e em mais 27 cidades de dez estados do país.

“Não tenho nenhuma explicação ainda legal sobre o assunto porque as armas que chegam no posto de Feira de Santana são todas pagas pela polícia militar e autorizadas pelo ministério da justiça. Penso que é algum mal-entendido da campanha produziu essa ação”, disse Clóvis Nunes.

Segundo a polícia, Clóvis contava com a ajuda do irmão, Carlos Nunes, preso durante a madrugada de quinta em Feira de Santana.

Na quinta-feira, os policiais federais fizeram a apresentação de 150 armas recolhidas durante a operação Vulcano. A maioria delas foi encontrada na casa de um dos suspeitos, em Cícero Dantas, que já foi encaminhado para o Presídio Regional de Feira de Santana, juntamente com outro acusado de participar do esquema, da cidade de Antas.

G1



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