Em Novembro deste ano o Ministério Público de Livramento de Nossa Senhora iniciou procedimentos para verificar indícios de irregularidades no reajuste de 26,34% que os vereadores concederam aos salários do prefeito, vereadores e secretários. O promotor de justiça Millen Castro Medeiros de Moura, em entrevista a imprensa disse que os vereadores descumpriram a Instrução nº 01/2004, do Tribunal de Contas dos Municípios, e do art. 21 da Lei nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) e suspendeu o reajuste nos salários. O promotor comprovou que os vereadores não cumpriram os prazos previstos na lei que só permite, que projetos de aumento de subsídios só sejam aprovados até 30 dias antes das eleições municipais. Mas a votação do Projeto de Lei de nº/1.339 e 1340, proposto pela mesa diretora da Câmara foi publicada no diário oficial no dia 05 de outubro de 2016, ferindo a lei do tribunal de contas. Outra coisa que chamou a atenção da promotoria, foi que, em setembro, o município declarou estado de emergência e também não chamou a população para uma discursão aberta. Segundo Moura, o Salario do prefeito de Livramento, é um dos maiores do país, e o MP recomendou a revogação do aumento, se caso não for atendido, o MP vai instaurar procedimento para averiguar. E se mesmo assim o município não atender, vai encaminha para a procuradoria de justiça para pedir a declaração de inconstitucionalidade da lei.
"Ação corretíssima essa do Ministério Público. E independente de terem descumprido a Instrução Normativa nº 01/2004 do TCM, e do art. 21 da Lei nº 101/2000(Lei de Responsabilidade Fiscal), é muita cara de pau o ato praticado por esse pessoal no qual tiveram seus vencimentos acrescidos em quase 27% diante dessa crise que assola nosso País. E o mais interessante disso tudo é que a população, INERTE, aceita tudo isso de forma pacífica. Alguém aí de Livramento foi pra rua protestar ou bater panelas? Se não foi, ainda está em tempo. Apenas um lembrete muito importante. Esse aumento de quase 27% provém do DINHEIRO PÚBLICO. Dinheiro esse advindo de cobranças de taxas, impostos etc, pagos por TODOS NÓS. No entanto, existe um DIFERENCIAL ASTRONÔMICO quando se é para conceder aumento ao funcionalismo comum. Os gestores e secretários de finanças CHORAMINGAM por concederem míseros 5%, 7%...10%. Isso...Quando concedem. Alegando para isso que os ÍNDICES não comportam tais reajustes, etc e tal."