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Dilma dá posse a seis novos ministros no Palácio do Planalto

A presidente Dilma Rousseff deu posse nesta segunda-feira (17), em cerimônia no Palácio do Planalto, aos seis novos ministros já anunciados pelo governo na semana passada. As trocas nos comandos das pastas fazem parte da reforma ministerial. Os ministros que foram empossados no evento pela presidente Dilma são: Neri Geller (Agricultura); Gilberto Occhi (Cidades); Clélio Campolina (Ciência e Tecnologia); Miguel Rosseto (Desenvolvimento Agrário) ; Eduardo Lopes (Pesca) e Vinicius Lages (Turismo). As mudanças eram esperadas desde o ano passado. A maioria dos antigos titulares das pastas deixou o governo para disputar as eleições de outubro. Na maior parte das trocas na Esplanada, Dilma escolheu nomes ligados aos partidos que já ocupavam os ministérios, mantendo Cidades com o PP; Desenvolvimento Agrário com o PT; Pesca com o PRB; e Agricultura e Turismo com o PMDB. "Cerimônias como essa são inerentes a todos regimes democráticos, seja qual for o governo. Em respeito à legislação eleitoral, ministros devem deixar os cargos e submeter-se, se for o caso, ao julgamento das urnas. A esses parceiros de jornada, desejo sorte em seus novos desafios", disse a presidente na cerimônia no Planalto.

Ela fez um agradecimento aos ministros que deixam os cargos, Antônio Andrade (Agricultura), Aguinaldo Ribeiro (Cidades), Marco Antônio Raupp (Ciência e Tecnologia), Marcelo Crivella (Pesca), Gastão Vieira (Turismo) e Pepe Vargas (Desenvolvimento Agrário). Dilma citou projetos conduzidos por cada um deles nas pastas. "Vocês todos contribuíram para a construção e consolidação de um projeto de Brasil que propiciou crescer, diminuir desigualdade, construir mercado interno e ao mesmo tempo manter os fundamentos macroeconômicos e garantir que o Brasil, diante de um quadro internacional que começa a melhorar, tenha uma situação de estabilidade para enfrentar todas as conjunturas", afirmou. A presidente disse ainda que o Brasil deixou de ser o "país do futuro" para o ser o do "presente", e que essa mudança contou com a colaboração dos agora ex-ministros. "Deixamos de ser o país do futuro, e estes brasileiros que aqui estão hoje são responsáveis por construirmos o Brasil do presente. O povo brasileiro é sábio e percebe muito bem quem está ao lado dele. Asseguro aos senhores que esses ministros que saem  e que entram estão ao lado do povo brasileiro", disse a presidente.

CRISE NA BASE:
A definição dos novos ministros ocorre em meio a uma crise da base aliada na Câmara com o Planalto, que sofreu duas derrotas na última semana imposta pelos deputados: a criação de uma comissão para investigar a Petrobras; e a aprovação da ida de dez ministros a comissões para prestar esclarecimentos. Segundo o líder do PMDB na Câmara, Eduardo Cunha, os nomes definidos pela presidente não foram acertados com a bancada do partido na Casa. A bancada é o maior foco da crise e rejeitou indicar substitutos para as duas pastas. Entre os motivos da insatisfação dos deputados peemedebistas, estão desavenças na formação de alianças com o PT para as eleições estaduais, a não liberação de verbas de emendas parlamentares, pouca participação nas decisões do Executivo e falta de prestígio no lançamento de programas e obras, além da dificuldade em emplacar nomes na reforma. O PP, por sua vez, que também andava insatisfeito com o Planalto, com parte de seus deputados aderindo a retaliações do PMDB, foi atendido na reforma. O nome de Gilberto Occhi para Cidades foi apresentado na terça (11) numa reunião no Palácio do Planalto com os ministros Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais). O PT, que enfrentou os aliados na Câmara em defesa do governo, manteve o Desenvolvimento Agrário com Miguel Rossetto, que já havia comandado a pasta entre 2003 e 2006, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Gaúcho como Pepe Vargas, Rossetto era, até ser nomeado para o ministério, presidente da Petrobras Biocombustíveis. O PRB, também aliado do governo, emplacou Eduardo Lopes, suplente de Crivella, que se licenciou do mandato no Senado em 2012 para integrar o Executivo. 

G1



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