ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

Brasil regula abate e processamento de animais para mercado religioso

Bahia: Homem é preso por tentar esfaquear ex e sequestrar filho da vítima

Anvisa decide nesta sexta se mantém proibição a venda de cigarros eletrônicos

STF retoma julgamento para definir se decisão judicial pode bloquear aplicativo de mensagens

Resolução autoriza detentas trans e travestir podem escolher entre presidio feminino ou masculino

Livramento de Nossa Senhora: Jovem é alvejado e morto por dois indivíduos

Brumado: PRE apreende picape com documentação adulterada

Polícia prende homem acusado de manter tio idoso em cárcere privado na Bahia

Justiça determina prisão preventiva para mulher que levou idoso morto para fazer empréstimo em banco

Plantação que renderia 1 tonelada de maconha é erradicada no interior da Bahia

Falso advogado abre banco no Oeste da Bahia e é acusado de golpe pelos clientes

Justiça autoriza estudante com questões de saúde mental a cultivar maconha medicinal na Bahia

Apreensões de armas de fogo marcam a 23ª edição da Força Total na Bahia

Baixa procura por mamografias preocupa autoridades de saúde em Brumado

Homem morre após reagir a assalto em bar na Chapada Diamantina

Governo do Estado lança editais do São João de 2024

Salário-maternidade pode ser pedido gratuitamente e sem intermediários

Brasil já perdeu 34 milhões dos 82,6 milhões de hectares da Caatinga

Polícia Civil apreende maquinário avaliado em mais de meio milhão em Vitória da Conquista

Brumado: Jogos da 1ª Copa Brahma de Futsal terão início hoje (18)


A síndrome metabólica e o sedentarismo

(Foto: Reprodução)

Centenas de milhares de anos atrás, o ser humano era uma espécie de caçador e coletor nômade que andava, em média, cerca de dez quilômetros por dia. Passado alguns séculos, a humanidade desenvolveu a agricultura e passou a pegar pesado no batente. Aliás, imagine construir aquelas cidades das antigas civilizações sem o uso de máquinas? Ah tá, tiveram os ETs também, mas eles não contam. Mais recentemente ocorreu a Revolução Industrial e muito do que se fazia por trabalho bruto foi alçado às máquinas. Tudo isso, facilitou a vida de muitos e trouxe diversos benefícios, mas como tudo no mundo, há um outro lado da moeda, é necessário enxergar também os pesares da dependência tecnológica. Em pouquíssimo tempo, a tecnologia avançou de um modo impressionante. Atualmente, cerca de metade do trabalho feito no mundo ocidental acontece por meio de computadores. Isso significa que quem trabalha em desktops fica sentado, em um dia só, de 11 a 15 horas, em média, aumentando o sedentarismo. Isso inclui o tempo médio de trabalho, cerca de 8 horas por dia, com o tempo livre em casa, no sofá, ou sentando no carro/ônibus enquanto se locomove pela cidade. Se você ainda estuda no meio dessa rotina, a média é ainda maior.

A síndrome metabólica


O termo “doença de ficar sentado” não existe - na verdade, é uma tradução literal de outro termo que também não existe - cunhado pela comunidade médica e científica para se referir à síndrome metabólica e aos maus efeitos de um estilo de vida demasiado sedentário. Esta síndrome pode acarretar na desregulação da fisiologia de todo nosso organismo, por exemplo; na liberação de hormônios, no funcionamento da circulação sanguínea, na absorção da glicose pelas células, na pressão arterial, na função renal, na concentração e alteração do sistema imunológico. Atitudes como usar somente o carro para meio de locomoção e passar boa parte do dia encarando a tela do computador ou da TV prejudicam sua saúde. Esse tempo que passamos sentados, parados, está associado a um risco maior de doenças do coração, diabetes, câncer, imunodepressão e até depressão. Um estudo da Australia’s Sax Institute descobriu que pessoas que praticam o sedentarismo e passam mais de 11 horas sentadas tem cerca de 40% de chances a mais de morrer dentro dos próximos 3 anos do que quem passa apenas 4 horas. Isso acontece porque as enzimas responsáveis pelo metabolismo de gorduras e açúcares na corrente sanguínea “vão dormir” depois de 60 ou 90 minutos de inatividade física. Ou seja, já é bem menos do que o tempo médio que você fica sentado em frente ao computador, pode ter certeza. Essas enzimas são acionadas com o movimento do corpo, é isso que regula a quantidade de açúcar e melhora de colesterol no corpo: baixo movimento e baixa produção de enzimas contribuem para ganho de peso, diabetes e diminuição do HDL - o colesterol bom.


O que fazer?

Nesses casos, por mais que uma hora de exercício diário seja algo positivo de se fazer, ainda não vai compensar o resto do tempo em que seu corpo se mantém inerte. O melhor a ser feito é, durante todo o seu dia, a cada hora, dar uma pausa na postura de trabalho e acordar seu metabolismo. Isso serve desde uma caminhada até o café, ou o banheiro, ou só ficar de pé e fazer qualquer movimentos muscular com as pernas. Isso tudo ajuda de forma acumulativa: mantendo suas enzimas despertas por mais tempo. A postura na cadeira também é importante de se notar: suas costas sofrem mais quando você está sentado do que em pé. Sentando-se de forma reclinada, você reduz a tensão na sua espinha. Pequenas atitudes fora do trabalho também são bem vindas: alguns minutos a mais de caminhada para ir para ao ponto de ônibus ou escolher descer dele um pouco antes ou depois, subir as escadas normais na estação de metrô ao invés de escadas rolantes, deixar o carro na garagem quando fizer viagens curtas (e você ainda diminui a emissão de gases prejudiciais à atmosfera, dois pontos pra você!) e não ficar preso à TV e ao computador quando estiver em casa. Às vezes, você quer se mexer, é um desejo primordial do homem. Não deixe a preguiça tomar conta de você nessas horas e não fique muito tempo sentado!



Comentários

    Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.

Deixe seu comentário