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Viva o Circo: Arte circense luta para se manter viva; a tradição é de milênios

O Circo Bismarques está em Brumado (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

A arte circense é uma das mais antigas da história da humanidade, teve origem em povos viajantes e existe nas mais variadas categorias, circo de rua, circo tradicional e diversos outros. O circo consegue agrupar vários tipos de arte, como o malabarismo, o palhaço, a acrobacia, equilibrismo, magia e muitas outras atrações.  Já na quarta geração do circo, o 97NEWS falou com Renato Bismarques, de 51 anos, que está com sua companhia circense em Brumado. Ele contou a nossa reportagem um pouco sobre a história do circo. Ele começou relatando que a grande maioria dos artistas moravam em confortáveis trailers e desenvolviam sua rotina diária juntamente com sua família, o que já não é tão fácil realizar atualmente, "as crianças vão ao colégio brincam e iniciam seus ensaios para sua futura profissão circense, as mães costumam cuidar dos afazeres domésticos e dos ensaios no picadeiro. Os homens têm a rotina dos ensaios, cuidam da manutenção dos carros e dos trailers bem como de outras atividades domésticas e do circo". 

A magia do circo está em risco devido aos avanços tecnológicos e a internet (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

Ele ainda fez questão de alertar, "a alegria e fascinação que o circo proporciona tem sido comprometida, e, caso não venhamos a fazer algo para o incentivo desta arte, ela pode desaparecer". Bismarques ainda lembrou que “nas grandes cidades muitas vezes o circo não consegue mais atrair aquele público de antigamente, geralmente ele concorre com a internet, que se tornou o programa principal. As crianças ficam fascinadas pela internet, hoje têm muitos humoristas em vídeos, e ai eles não vêm tanto atrativo assim no circo, como na época de nossos pais e avós". O circense também cobrou o incentivo por parte dos poderes públicos, "hoje é um fator relevante nos problemas enfrentados pelo circo, na maioria das vezes o circo arca com toda os custeios desde água, luz, limpeza do espaço, a manutenção, a divulgação e outras coisas mais que poderiam ser patrocinadas ou incentivadas pela iniciativa pública". Atualmente o circo brasileiro passa por uma crise, as produções estão sendo ameaçadas devido ao custo de manutenção. Além do custo de manutenção, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e as ONGs, proibiram o uso de animais. Os equipamentos estruturais do circo como as lonas também são uma dificuldade, cada vez mais sofisticadas em sua confecção elas estão com preços extremamente altos, devido à baixa procura muitas vezes não existe forma de baratear afirma grande maioria de circenses. 

O picadeiro é a terra da magia circense (Foto: Luciano Santos | 97NEWS)

"Isso demanda a necessidade do aumento do ingresso", afirma Renato Bismarques. De acordo com ele, o público do circo no interior costuma ser de 200 pessoas por semana, um número cada vez mais minguante, "o circo se tornou uma atividade com retorno arriscado e inseguro". Quem nunca se encantou com o globo da morte, o homem bala, o mistério dos grandes mágicos e o dom de fazer palhaçadas e aquela famosa frase "Respeitável público". “Que tal se trocássemos as redes sociais para dar um pulinho no circo e ver espetáculos únicos que nos dão uma grande lição de superação e capacidade humana?”, questionou. Ao final de nossa entrevista, Bismarque fez um apelo destacando que "o espetáculo não pode parar, o circo precisa continuar e isso também está em nossas mãos, dê você também um incentivo ao circo, leve seus filhos, faça-os conhecer este mundo que já encantou e fez muito feliz a vida de nosso pais e avós".



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