ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

CDL de Brumado convoca associados para Assembleia Geral para discutir 'Campanha de São João 2024'

Faleceu em Vitória da Conquista a ex-diretora do Campus XX da UNEB de Brumado

Sete em cada dez bancos adotam biometria facial

Onebra Brasil - Inovação em Apostas Online

Homem é preso em flagrante dentro de universidade na Bahia após se passar por professor

Marília Mendonça é a primeira artista brasileira a bater a marcar de 10 bilhões de streams no Spotify

Colisão entre dois helicópteros mata dez pessoas na Malásia

Feira Agropecuária de Morro do Chapéu reúne mais de 95 mil pessoas e movimenta R$7,5 milhões

Brasil não deve 'depender eternamente' de Bolsa Família, diz Governo

Motorista evita acidente após ônibus perder freios em avenida de Guanambi

Escritor Paulo Esdras lançará livro de poemas durante a Bienal do Livro Bahia

Acidente grave entre carro e carretas deixa dois feridos em Vitória da Conquista

Perícia em local de crime na cidade de Guanambi é tema de artigo em Revista Científica Internacional

Unidade móvel do TRE-BA inicia atendimento em Malhada de Pedras

Câmera escondida em casa alugada registrava banhos dos moradores

Gusttavo Lima leva cavalo ao palco durante show e divide opiniões nas redes sociais

Apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe

Novo tratamento para gordura no fígado 'avançada'

Caravana Bahia Sem Fogo realiza semana intensa de prevenção e educação ambiental na Chapada Diamantina

Ciclista morre após acidente envolvendo motocicleta na BA-938 em Guanambi


Riachão das Neves: Grupo que abriu túmulo de Rosângela responderá por 'violação funerária'

(Fotos: Reprodução)

As pessoas que abriram o túmulo de uma mulher mais de 10 dias após o sepultamento, por acreditarem que ela tinha sido enterrada viva, devem responder por violação de urna funerária, crime que está previsto no artigo 210 do Código Penal, com pena de reclusão de um a três anos. O caso ocorreu no município de Riachão das Neves, no oeste do estado. A informação foi passada na manhã desta quinta-feira (15) pelo delegado Antistenes Benvindo, que atua como plantonista regional da delegacia de Barreiras, também no oeste do estado, e que fez o registro do caso. Ele diz que as investigações preliminares apontam que a situação relatada pelos familiares não se sustenta em nenhum indício plausível. O delegado da cidade de Riachão das Neves, Arnaldo Alves, que assumiu a apuração do caso após registro inicial da delegacia de Barreiras, também contou à reportagem que as informações que levaram familiares a violarem o túmulo não passaram de “boatos”. Rosângela Almeida dos Santos, de 37 anos, estava internada no Hospital do Oeste, em Barreiras, com um quadro de infecção respiratória. No dia 28 de janeiro, ela teve o falecimento atestado pela unidade médica após um quadro de choque séptico, quando a infecção se alastra pelo corpo afetando vários órgãos. No dia seguinte, ela foi sepultada em Riachão das Neves. Onze dias depois do enterro, por acreditar que a mulher tinha sido enterrada viva, um grupo abriu o caixão que tinha sido depositado em uma urna funerária. 

Segundo o delegado Antistenes Benvindo, a mãe da vítima estaria sonhando há dias que a filha estava viva. Após a informação de uma moradora, de que teria ouvido gritos de dentro da sepultura, familiares decidiram violar o caixão. Em entrevista à TV Oeste, afiliada da Rede Bahia, a mãe de Rosângela Almeida disse que o corpo dela foi encontrado revirado no túmulo, com ferimentos nas mãos e testa, como se tivesse tentado sair do caixão. “Até aqueles preguinhos que estavam em cima estavam soltos. A mãozinha tava ferida, como quem estava arrumando, assim, arrumando o caixão para sair”, disse Germana de Almeida. Benvindo, entretanto, disse que as informações não se confirmam. “Ela [a vítma] estava do mesmo jeito, intacta. O irmão dela mesmo disse”. O delegado também contou que as informações sobre ferimentos nas mãos e na testa não são verídicas. Sobre o relato de que o corpo da vítima estava conservado, a polícia disse que informações médicas relatam que o uso de antibióticos durante o internamento e o tempo chuvoso favoreceram uma decomposição mais lenta. O delegado também conta que a mulher foi sepultada mais de 20 horas após o óbito e que, durante todo o processo, que envolveu preparação do corpo para enterro e velório não houve um sinal de vida. Uma perícia foi feita no túmulo, onde o corpo foi recolocado, e um laudo deve esclarecer a situação. O prazo para divulgação do documento não foi divulgado. Segundo o delegado de Riachão das Neves, que assumiu as investigações, todos os envolvidos no caso devem ser ouvidos a partir desta quinta-feira.



Comentários

    Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.

Deixe seu comentário