ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

Brumado: Filha procura por pai de 45 anos que desapareceu ao sair para visitar parentes

Senado inicia votação de PEC das Drogas nesta terça-feira (16)

Sede da Academia de Letras da Bahia é arrombada e prejuízo ultrapassa R$ 8 mil em roubos

Defasagem no preço da gasolina no Brasil subiu 19% devido a conflito no Oriente Médio

Brumado: Artesãos reclamam de baixo público em Mercado de Artes, mesmo após reinauguração

CDL informa sobre vaga para auxiliar de sala em Brumado

Brumado: PM realiza abordagens no fim de semana visando o combate as drogas e armas

Brumado: Advogados negam 'crime de homicídio' à lavrador preso na última semana

Recursos 'esquecidos' nos bancos por brasileiros somam R$ 7,79 bilhões

Motorista é preso ao levar 6,5 kg de cocaína em carro; flagrante ocorreu em Vitória da Conquista

Na Bahia, 17 campi do Instituto Federal da Bahia estão em greve

Testosterona x Libido Feminino: Como anda?

Região sudoeste da Bahia concentra 65% dos óbitos de todo estado

Clínica Santa Clara: Campanha Abril Verde para prevenção e segurança do trabalho

Brasil registrou mais de 80 mil novos casos de tuberculose em 2023

Pitbull ataca e mata dono epilético que passou mal em quintal de casa

Brasil lidera ranking de casos de dengue entre os países das Américas com 83% de registros

Homem acusado de abusar sexualmente da própria filha é preso no interior da Bahia

Confira os especialistas da semana na Clínica Mais Vida em Brumado

Homens são detidos com simulacros de pistola em Brumado


Joesley diz que Temer era 'o chefe da orcrim' e superior de Cunha; Geddel era mensageiro

Entrevista foi concedida à revista Época | Foto: Reprodução/ Facebook

O sócio da holding J&F (a qual pertence o grupo JBS) Joesley Batista afirmou em entrevista publicada nesta sexta-feira (17) pela revista Época que o presidente Michel Temer “é o chefe da Orcrim [sigla para organização criminosa] da Câmara”.  Temer, Eduardo, Geddel, Henrique [Alves], [Eliseu] Padilha e Moreira [Franco]. É o grupo deles. Quem não está preso está hoje no Planalto. Essa turma é muita perigosa. Não pode brigar com eles", completou. Ele reforçou dizendo que o grupo que eles compõem é "“a maior e mais perigosa organização criminosa do Brasil. Liderada pelo presidente”. O empresário disse ter certeza de que o peemedebista sabia dos supostos pagamentos feitos ao ex-presidente da Câmara e deputado cassado Eduardo Cunha e ao doleiro Lúcio Bolonha Funaro, apontado como seu aliado. "Sem dúvida [Temer sabia dos pagamentos]. Depois que o Eduardo foi preso, mantive a interlocução desses assuntos via Geddel. O presidente sabia de tudo", afirmou. Joesley acrescentou ainda que Temer está acima de Cunha no esquema do qual participam. "A pessoa à qual o Eduardo se referia como seu superior hierárquico sempre foi o Temer”. Segundo o empresário, ele recebia pedidos de Temer. "O Temer não tem muita cerimônia para tratar desse assunto. Não é um cara cerimonioso com dinheiro", classificou. "Acho que ele me via como um empresário que poderia financiar as campanhas dele -e fazer esquemas que renderiam propina". Ele citou um exemplo. "Teve uma vez também que ele me pediu para ver se eu pagava o aluguel do escritório dele na praça [Panamericana, em São Paulo]", contou. Joesley afirma que não atendeu à solicitação. Na “organização” apontada pelo sócio da J&F, o ex-ministro Geddel Vieira Lima desempenhava um papel de mensageiro. "E toda hora o mensageiro do presidente me procurando para garantir que eu estava mantendo esse sistema", afirmou, acrescentando posteriormente: "Geddel [era o mensageiro]. De 15 em 15 dias era uma agonia terrível. Sempre querendo saber se estava tudo certo, se ia ter delação, se eu estava cuidando dos dois. O presidente estava preocupado. Quem estava incumbido de manter Eduardo e Lúcio calmos era eu", detalhou. Como já havia dito na delação da JBS, ele perdeu o contato após Geddel deixar a Secretaria de Governo. "Eu informava o presidente por meio do Geddel. E ele sabia que eu estava pagando o Lúcio e o Eduardo. Quando o Geddel caiu, deixei de ter interlocução com o Planalto por um tempo. Até por precaução". Segundo Joesley, além de Temer, Cunha e Funaro também faziam pedidos. No caso deles, as solicitações eram variadas – em uma das situações, Cunha teria pedido R$ 5 milhões para evitar a abertura de uma CPI que atingiria a JBS. O empresário afirma que não fez o pagamento. Os pedidos teriam continuado mesmo após a prisão do parlamentar, em outubro do ano passado. Joesley voltou ao Brasil no último domingo (11) para prestar esclarecimentos à Procuradoria Geral da República (PGR) – em comunicado, ele afirmou que estava na China, não nos Estados Unidos.



Comentários

    Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.

Deixe seu comentário