ÚLTIMAS NOTÍCIAS:

CDL de Brumado convoca associados para Assembleia Geral para discutir 'Campanha de São João 2024'

Faleceu em Vitória da Conquista a ex-diretora do Campus XX da UNEB de Brumado

Sete em cada dez bancos adotam biometria facial

Onebra Brasil - Inovação em Apostas Online

Homem é preso em flagrante dentro de universidade na Bahia após se passar por professor

Marília Mendonça é a primeira artista brasileira a bater a marcar de 10 bilhões de streams no Spotify

Colisão entre dois helicópteros mata dez pessoas na Malásia

Feira Agropecuária de Morro do Chapéu reúne mais de 95 mil pessoas e movimenta R$7,5 milhões

Brasil não deve 'depender eternamente' de Bolsa Família, diz Governo

Motorista evita acidente após ônibus perder freios em avenida de Guanambi

Escritor Paulo Esdras lançará livro de poemas durante a Bienal do Livro Bahia

Acidente grave entre carro e carretas deixa dois feridos em Vitória da Conquista

Perícia em local de crime na cidade de Guanambi é tema de artigo em Revista Científica Internacional

Unidade móvel do TRE-BA inicia atendimento em Malhada de Pedras

Câmera escondida em casa alugada registrava banhos dos moradores

Gusttavo Lima leva cavalo ao palco durante show e divide opiniões nas redes sociais

Apenas 22% do público-alvo se vacinou contra a gripe

Novo tratamento para gordura no fígado 'avançada'

Caravana Bahia Sem Fogo realiza semana intensa de prevenção e educação ambiental na Chapada Diamantina

Ciclista morre após acidente envolvendo motocicleta na BA-938 em Guanambi


Dia Do Meio Ambiente: Qual futuro queremos?

(Iustração)

A preocupação com os limites ambientais é funtamental para a preservação e continuidade dos ecossistemas do planeta. Mas para que isso aconteça é preciso que as pessoas compreendam as consequências que há para a humanidade quando extraem os recursos naturais sob o risco de ultrapassar o seu limite.  A superexploração continuada é um fenômeno presente em diversas regiões do mundo, acabando com reservas naturais de água, florestas, minerais. As consequências disso são imensuráveis e tendem a gerar um prejuízo irreparável para a população, principalmente por se tratar de recursos finitos e que cada vez mais estão ficando escassos. Exemplos de tendências inexoráveis incluem as mudanças climáticas, a destruição do ozônio atmosférico, a acidificação oceânica, interferências no ciclo do fósforo e do nitrogênio, perda da biodiversidade, impossibilidades para o uso do solo e da água e a poluição química. Tudo isso com efeito direto e constante sobre a qualidade de vida da população. O crescimento do consumo energético ao longo da evolução estrutural das comunidades urbanas trouxe à tona o debate sobre as considerações significativas acerca da capacidade adaptativa da atmosfera e sobre o suprimento das demandas individuais e de cada país.  Pois durante muito tempo houve uma preocupação apenas com a produção econômica, sem os devidos cuidados e atenção com a preservação ou resiliência dos recursos naturais. Além disso, o desenvolvimento econômico também não foi reflexo de progresso social, ou seja, os benefícios do crescimento econômico, em sua grande parte, não foram compartilhados com os mais pobres. Por isso é preciso haver uma combinação entre os limites máximos planetários e os limites mínimos sociais, ou seja, um teto ambiental e um piso social. Hoje em dia, o conceito de desenvolvimento econômico deve ser concebido a partir do bem-estar humano sustentável, mas o que acontece é justamente o contrário. Os países ricos são os que consomem a maior quantidade da energia mundial e não estão preocupados em assegurar a resiliência desses recursos energéticos finitos. Quanto ao consumo populacional, a minoria rica mundial se apropria de quase 80% dos recursos naturais utilizados no planeta. Sendo assim, é necessário um reequilíbrio na demanda para que haja um equilíbrio na disponibilidade produtiva e um desenvolvimento econômico preocupado com o declínio ecológico e a disparidade social. Os países precisam investir em energias renováveis, na implementação de tecnologias que otimizem o uso da água, do solo e do ar, na aplicação de leis ambientais mais rígidas e na fiscalização do seu cumprimento e realização de campanhas de conscientização da população para o uso dos recursos naturais. Está cada vez mais caro e difícil o acesso aos recursos não renováveis. Portanto, ou há uma grande mobilização mundial para que essa realidade comece a ser modificada ou as populações futuras sofrerão as conseqüências da nossa atual superexploração.  O debate sobre essas questões traz o empoderamento das pessoas para que cobrem alternativas possíveis dos formuladores de políticas públicas, fornecendo e disponibilizando um painel de controle mais amplo para que possamos prosperar num espaço social seguro e justo.   


Danillo Assunção é coordenador geral do Sindae,secretário de Meio Ambiente da CUT-BA, especialista em Comunicação (UFBA),Graduando em Engenharia Sanitária e Ambiental (UFBA).

 



Comentários

    Nenhum comentário, seja o primeiro a enviar.

Deixe seu comentário